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A nasalidade em kayapo e apinaye: o limite do vozeamento soante.

Processo: 98/06572-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 1998
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2000
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Maria Bernadete Marques Abaurre
Beneficiário:Andres Pablo Salanova
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Fonologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Fonologia | Nasalidade

Resumo

Kayapó e Apinayé são duas línguas Jê setentrionais que são tão próximas entre si que podem ser consideradas dialetos de uma mesma língua. Elas têm, no entanto, uma diferença importante no seu inventário fonêmico: a presença em Kayapó, e não em Apinayé, de uma série de oclusivas sonoras contrastantes com as oclusivas surdas e com as nasais. Isto tem várias conseqüências observáveis no sistema: a ausência, em Kayapó, de consoantes em contorno (oral-nasal) naquelas posições aonde existe o contraste surdo-sonoro, a não existência em Kayapó de certas regras de vozeamento de oclusivas presentes na fonologia Apinayé, etc. Estes fenômenos se articulam dentro de uma proposta teórica recente em que o traço [nasal] varia no seu lugar de dependência. O Apinayé, como várias das outras línguas Jê recentemente estudadas, organizaria a nasalidade sob o nó de Vozeamento Espontâneo. Em Kayapó, esta representação já não é possível, e poderíamos imaginar uma transição para um sistema em que [nasal] se organiza sobre SP (soft palate). Exploramos as condições em que esta passagem se daria, e as conseqüências desta passagem para a proposta teórica da que partimos (Piggott, 1992). (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
SALANOVA, Andres Pablo. A nasalidade em Mebengokre e Apinaye: o limite do vozeamento soante. 2001. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem Campinas, SP.