Teoria de Chern-Simons

• Processo: 98/08087-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 1998
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2000
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Física - Física das Partículas Elementares e Campos
• Pesquisador responsável: Marcelo Otavio Caminha Gomes
• Beneficiário: Luiz Cleber Tavares de Brito
• Instituição Sede: Instituto de Física (IF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Teoria de campos Teoria de Chern-Simons
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Anomalias | Chern-Simons | 2+1 Dimensoes

Resumo

Em nosso projeto de pesquisa, iremos estudar teorias de campos 2+1 dimensões. A motivação para este estudo vem do fato de que, recentemente, estes campos tem despertado grande interesse tanto do ponto de vista de propriedades gerais como também devido a possíveis aplicações à física da matéria condensada. Algumas peculiaridades notáveis são obtidas como consequência da interação de campos de matéria (escalares ou fermiônicos) com um campo de gauge cuja dinâmica inclui um termo de Chern-Simons. Esse termo pode ser gerado por correções radiativas associadas a polarização do vácuo, surgindo, dentro desse contexto, um resultado interessante conhecido como teorema de Coleman-Hill, o qual afirma que, em condições muito amplas, porém, na ausência de partículas de massa zero, não há correções de ordem mais alta ao termo de Chern-Simons. Particularmente, pretendemos investigar as condições de validade do teorema de Coleman-Hill considerando o modelo de Higgs-Chern-Simons, o qual apresenta excitações topológicas e quebra espontânea de simetria. Tem sido argumentado que em teorias não abelianas poderiam haver correções de ordem mais alta do termo de Chern-Simons induzindo, o que invalidaria o teorema. (AU)