O principio de tolerancia e a nocao de analiticidade: as criticas de k. godel e w. quine a sintaxe logica da linguagem de r. carnap.

• Processo: 02/10836-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2003
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - Lógica
• Pesquisador responsável: João Vergílio Gallerani Cuter
• Beneficiário: Tiago Tranjan
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Positivismo lógico Círculo de Viena
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Circulo De Viena | Fundamentacao Da Matematica | Linguagens Formalizadas | Positivismo Logico

Resumo

O projeto visa a estudar um dos problemas centrais da obra de Rudolf Camap (e das teorias logicistas em geral): o conceito de analiticidade. Especificamente, pretende-se examinar a importância desse conceito na tentativa ambiciosa de Camap de estabelecer um princípio metodológico capaz de conciliar as diferentes escolas fundacionistas de sua época. Trata-se de discussão que, recentemente (décadas de 1980 e 1990), voltou a ocupar lugar de destque nos debates, igualmente reavivados, acerca dos méritos e limiteis do logicismo filosófico. A noção de analiticidade desenvolvida por Camap - e sobre a qual se assenta seu "Princípio de Tolerância" - tem recebido grande atenção por parte de importantes pensadores e comentadores contemporâneos como M. Friedman, W. Goldfarb, T. Ricketts e E. Beth. O assunto recebeu fôlego (e relevância) renovado a partir da publicação póstuma de um ensaio de Gödel, em que se lê contundente crítica à identificação entre lógica e sintaxe feita por Carnap. É precisamente no meio dessa discussão que pretendemos situar nosso estudo, em busca de compreender o ponto exato em que surge a controvérsia, as posições adotadas pelos diversos envolvidos e, sobretudo, a importância e as implicações das respostas oferecidas. (AU)