Adesao de celulas mononucleares ao endotelio vascular de pacientes com esclerose sistemica.

• Processo: 97/02861-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 1997
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 1998
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Waldenise Cossermelli Messina
• Beneficiário: Heloisa Helena Braga Sawaya
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Moléculas de adesão celular Escleroderma sistêmico Adesividade Endotélio vascular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adesividade | Atividade De Doenca | Endotelio Vascular | Esclerose Sistemica | Moleculas De Adesao

Resumo

A esclerose sistêmica (ES) caracteriza-se por acometimento do tecido conectivo onde verifica-se fibrose e alterações proliferativas nos vasos sanguíneos da pele, sinóvia, musculatura esquelética e alguns órgãos internos. A lesão endotelial é considerada como evento primário na doença e há fortes evidências de que a imunidade celular esteja implicada, além das anormalidades intrínsecas dos fibroblastos, microvasculatura, síntese da matriz celular e a regulação da expressão das moléculas de adesão. Segundo dados da literatura, tem sido sugerido que a interação dos mononucleares com as células endoteliais e fibroblastos na pele dos pacientes com ES desempenha um papel de grande importância na indução da fibrose dérmica e para que esta interação ocorra, a adesão dos mononucleares às células endoteliais é o evento primário necessário. Em alguns pacientes com ES foi detectada adesividade aumentada dos mononucleares ao endotélio vascular em períodos que antecediam atividade de doença, seguida de diminuição durante franca atividade de ES, sugerindo uma correlação entre adesividade celular e determinado estágio da doença. Em vista da dificuldade freqüentemente encontrada para uma avaliação mais fidedigna dos padrões de atividade da ES, estudos anteriores demonstraram que a expressão de moléculas de adesão celular de diferentes populações de células e no soro de pacientes com ES pode refletir a ativação imunológica in situ, podendo ser também um parâmetro significativo para avaliar a atividade e a progressão nos pacientes com diferentes achados cutâneos e viscerais. Em vista da importância observada dos eventos moleculares envolvidos na mediação das interações celulares entre linfócitos e células do endotélio e da derme, a proposta da pesquisa a ser realizada visa à avaliação da adesão dos mononucleares ao endotélio vascular dos pacientes com ES no sentido de identificar possíveis alterações presentes nos diversos estágios e subtipos da doença. (AU)