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Análise imunofenotípica e funcional de células CD34 circulantes em pacientes com anemia falciforme sob regime de transfusão crônica ou Hidroxiuréia.

Processo: 22/09643-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de outubro de 2022
Vigência (Término): 30 de setembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Biologia Geral
Pesquisador responsável:Simone Kashima Haddad
Beneficiário:Yasmin Lima dos Santos Teixeira
Instituição Sede: Hemocentro de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCMRP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/08135-2 - CTC - Centro de Terapia Celular, AP.CEPID
Assunto(s):Anemia falciforme   Hidroxiureia   Biologia celular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anemia falciforme | células tronco e progenitoras hematopoiéticas | Hidroxiuréia | Biologia Celular

Resumo

A anemia falciforme (AF) é uma doença na qual uma mutação pontual no gene da cadeia da globina beta (HbB), do tipo A - T, leva à síntese de globinas "S" e formação de hemoglobinas (HbS) que polimerizam dentro das hemácias, alterando sua estrutura bicôncava tornando-as falciformes. Estas células apresentam maior desidratação e adesão endotelial, além de alto grau de hemólise e risco de oclusão vascular. Continuamente, essas manifestações celulares levam às características patológicas mais comuns da doença: inflamação sistêmica, crises vasoclusivas e anemia. Atualmente existem poucos tratamentos para anemia falciforme e todos apresentam alguma limitação. Entre eles a hidroxiureia (HU), uma droga antineoplásica que aumenta os níveis de hemoglobina fetal (HbF) nos eritrócitos. Na AF, a HU tem efeito indireto na diminuição da polimerização de HbS pelo aumento da HbF, além de diminuir a inflamação e adesão intercelular. Contudo, este fármaco limita o crescimento, o potencial de diferenciação e a frequência de células-tronco e progenitoras hematopoiéticas (CTPHs) e células do nicho da medula óssea. Essa perturbação pode restringir as chances de acesso dos pacientes ao transplante de medula óssea (e terapia gênica), a única terapia possivelmente curativa. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar os padrões imunofenotípicos e funcionais de populações de CTPHs circulantes de indivíduos com AF, tratados ou não com HU. Para tanto, células mononucleares do sangue periférico serão avaliadas por citometria de fluxo e qPCR quanto à expressão de marcadores de adesão importantes na hematopoiese como o CD44 e o CD49d. Além disso, diferentes populações de CTPHs serão submetidas à diferenciação in vitro para análise funcional das células. Ao final deste estudo, espera-se obter biomarcadores de integridade funcional das CTPHs de indivíduos com AF, além de possíveis novas estratégias de seleção de células-tronco para o transplante e terapia gênica.

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