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A liberdade e o problema da passagem da razao especulativa para a pratica: a relacao entre a liberdade pratica e trasncendental.

Processo: 99/12798-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2000
Data de Término da vigência: 31 de março de 2002
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Maria Lucia Mello e Oliveira Cacciola
Beneficiário:Paulo Roberto Pinheiro da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Liberdade   Immanuel Kant
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Duplo Carater Do Homem | Filosofia Pratica | Kant | Liberdade | Liberdade E Natureza | Racionalidade E Moralidade

Resumo

Trata-se do problema da liberdade. Para tanto, utilizaremos textos que se inserem em momentos distintos do pensamento de Kant: solução da terceira antinomia (primeira crítica); terceira seção da Grundlegung. A liberdade na primeira crítica é exposta com o intuito de admitir "pelo menos como possível que a razão possua realmente causalidade entre os fenômenos". Na terceira seção, a liberdade tem outro estatuto, pois a razão "não pode mais renunciar tanto ao conceito de natureza, quanto àquele da liberdade". O primeiro tratamento diz respeito à liberdade transcendental, ou seja, diz respeito àquilo que a razão especulativa pode fornecer: que a natureza não está em contradição com a liberdade no que toca à mesma ação de um mesmo agente. O segundo tratamento diz respeito à liberdade prática e o que está em pauta é a realidade da determinação da vontade exclusivamente pela razão. O círculo vicioso em que cai a tentativa de uma dedução analítica da liberdade prática a partir de uma boa vontade (o dever contém a boa vontade), na terceira seção da Fundamentação, só pode ser afastado mediante distinções que se assemelham àquelas da solução da terceira antinomia (liberdade transcendental). Por outra lado, se comparamos a vontade (na terceira seção) com o duplo caráter (na dialética da primeira critica), percebemos que o problema da liberdade só se esclarece na Segunda crítica (na Segunda crítica, o problema se esclarece em termos de legitimidade da razão pura prática). (AU)

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