A razao cartesiana: limites e pre-requisitos.

• Processo: 03/10275-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2004
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
• Pesquisador responsável: Franklin Leopoldo e Silva
• Beneficiário: Adriano Albuquerque Gomes
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Razão Métodos Regras Ciência
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ciencia | Filosofia | Limites | Metodo | Razao | Regras

Resumo

O projeto tem como tarefa examinar, no conceito de Razão cartesiana, os limites e os pré-requisitos dessa razão, nos textos em que Descartes expõe, com amplitude, o método de sua filosofia, a saber, nas Regras para a Direção do Espírito (Regulae) e no Discurso do Método (Le Discours de la Méthode). Assim, esse conhecimento específico que se propõe aqui só será possível se o método cartesiano for examinado, pois é justamente no bojo dessa metodologia que se pode apreender tanto os limites como os pré-requisitos dessa Razão, na mediada em que para Descartes a Razão deve ser racional, ou seja, ela precisa imbuir-se de um método. Dai, Descartes dizer a frase que se tornou célebre: "não basta ter o espírito bom, o principal é aplicá-lo bem" (discours de la méthode). Destarte, o que se pretende com esse projeto, em última instância, é que, como esse filósofo concebe uma Razão com aparatos metodológicos e, como ele próprio já deixa claro em alguns pontos de sua filosofia que a Razão não pode conhecer tudo, então é possível pensar que nessa filosofia cartesiana existem dois detalhes que precisam ser reexaminados com um pouco mais de cuidado, a saber, PRIMEIRO, que a presença do Método como forma de dar à Razão uma racionalidade é um indicio de pré- requisitos para que ela possa melhor conhecer as coisas; SEGUNDO, que é possível reconhecer os limites da Razão cartesiana não só peias declarações de Descartes, mas pelo próprio método, pois a sua abrangência é limitada. (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

GOMES, Adriano Albuquerque. A substância divina e a subjetividade em Descartes. 2008. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.