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Estudo de um novo modelo de porfiria hepatica disparado por succinilacetona - um inibidor da acido 5-aminolevulinico desidratase.

Processo: 04/09991-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2005
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Etelvino José Henriques Bechara
Beneficiário:Vanessa Eid da Silva Cardoso
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:01/09641-1 - Radicais livres e espécies excitadas em doenças metabólicas e bioluminescência, AP.TEM
Assunto(s):Estresse oxidativo   Ácido aminolevulínico   Porfirias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acido 5-Aminolevulinico | Estresse Oxidativo | Porfirias | Succinalacetona | Tirosinemia

Resumo

Porfirias são doenças relacionadas à deficiência ou inibição de enzimas que participam da via de biossíntese do grupo heme. Dentro deste grupo estão incluídas doenças como porfiria aguda intermitente (PAI), tirosinemia hereditária tipo 1 (TH1) e intoxicação por chumbo (plumbismo), caracterizadas pelo acúmulo de ácido 5-aminolevulínico (ALA) -primeiro precursor do grupo heme. Especificamente, a TH1 é causada por mutação no gene que codifica a fumarilacetoacetato hidrolase (FAH - E.C. 3.7.1.2) - última enzima da via de degradação da tirosina. Tal deficiência favorece a conversão do fumarilacetoaceto a ácido 4,6-dioxiheptanóico ou succinilacetona (SA), o que resulta em elevação dos níveis deste metabólito no organismo de portadores de TH1 e acúmulo de ALA via inibição da enzima ALA- desidratase (ALA-D - E.C. 4.2.1.24) por SA. ALA é um pró-oxidante endógeno que pode danificar biomoléculas como DNA,3,4,5 proteínas e lipídeos de membrana. Por esta razão, acredita-se que ele tenha um papel central nos mecanismos moleculares que desencadeiam as manifestações clínicas das três porfirias referidas acima. No laboratório do Professor Etelvino Bechara (IQ-USP) vários estudos foram realizados para avaliar os efeitos pró-oxidantes do ALA in vivo injetando-se o composto diretamente em animais experimentais. Este modelo possivelmente sofre interferência do aumento intracelular de porfirinas (concomitante ao aumento de ALA) as quais podem promover a produção de radicais livres às custas de NADPH9 e são potentes fotossensibilizadoras. O objetivo deste trabalho é caracterizar um novo modelo in vivo para o estudo de porfirias relacionadas ao acúmulo de ALA, o qual não sofra influência do aumento nos níveis de porfirinas. Este modelo se baseia na inibição da enzima ALA-D pelo éster metílico de SA (SAME), com resultante elevação dos níveis de ALA, simulando uma condição fisiológica similar àquela instalada em portadores de TH1. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
CARDOSO, Vanessa Eid da Silva. Estresse oxidativo em porfiria hepática experimental disparada por succinilacetona - um inibidor da ácido 5-aminolevulínico desidratase. 2010. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Conjunto das Químicas (IQ e FCF) (CQ/DBDCQ) São Paulo.