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Percepção espacial, crime e medo: entre o real e o imaginário

Processo: 05/53632-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2005
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2007
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Sueli Andruccioli Felix
Beneficiário:Márcio Ricardo de Carvalho
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Políticas públicas   Representações sociais   Percepção espacial   Sociabilidade   Crime   Pobreza   Violência (criminologia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crime | Espaco | Marilia | Percepcao Espacial | Politicas Publicas | Representacoes Sociais

Resumo

No campo das representações sociais, captar as percepções do espaço, especialmente as do crime e do medo, significa produzir reflexões das sociabilidades, dos estigmas e pré-conceitos, dos problemas e conflitos sócio-espaciais gerados pela "escalada da violência". Confrontando as estatísticas oficiais com as percepções espaciais do crime e do medo entre os moradores de Marília-SP, percebe-se um descompasso entre essas percepções e as determinações do real. De um modo geral, as manifestações exteriores de pobreza, em nível pessoal ou espacial, reforçam as formulações de "criminalização da pobreza". Porém, em muitos casos essa formulação revela-se uma falácia. Assim, abordaremos a questão da violência a partir de pressupostos da percepção espacial, visando compreender a criminalidade na ótica sócio-espacial, relacionada ás representações sociais, utilizando: FIBGE (dados sócio-espaciais); do GUTO/UNESP (criminais, de pesquisa financiada pela FAPESP); entrevistas sobre a percepção espacial com embasamento teórico na fenomenologia explorada pelos teóricos humanistas na conceituação de "topofilia". O diálogo entre o real e o imaginário permite desvelar os preconceitos, estigmas e estereótipos que partem das percepções individuais, mas projetam-se como forma coletiva de compreensão do real, afetam a produção e apropriação dos múltiplos espaços (mercado imobiliário) e promovem políticas públicas de segurança investidas de modo opressivo sobre as classes populares. (AU)

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