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Biologia e ecologia comportamental da vespa eussocial primitiva Mischocyttarus (Megacanthopus) parallelogrammus (Hymenoptera, Vespidae)

Texto completo
Autor(es):
Olga Coutinho Togni
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Rio Claro. 2015-04-09.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências. Rio Claro
Data de defesa:
Orientador: Edilberto Giannotti; Fábio Santos do Nascimento
Resumo

As vespas sociais do país estão representadas pelos Polistinae que abrangem 21 gêneros subdivididos nas tribos Mischocyttarini, Polistini e Epiponini. A tribo Mischocyttarini é formada pelo maior gênero de vespídeos sociais, Mischocyttarus, com 245 espécies distribuídas em nove subgêneros. As espécies de Mischocyttarus são consideradas eussociais primitivas, com fundação independente e sem diferenciação morfológica de castas. A espécie estudada, Mischocyttarus (Megacanthopus) parallelogrammus é endêmica do Brasil, sendo que objetivo deste trabalho foi realizar um primeiro estudo envolvendo características da biologia de M. parallelogrammus, de forma a colaborar com as investigações sobre a evolução da eussocialidade nas vespas, analisando aspectos do ciclo colonial, da arquitetura do ninho, da divisão de tarefas, da atividade forrageadora, da hierarquia de dominância e da comunicação química e visual desta espécie. No total foram estudadas 96 colônias de março de 2010 a novembro de 2013. Assim como em outras espécies, M. parallelogrammus apresenta fundações e abandonos durante todo o ano. Os índices de abandono provavelmente estão relacionados com a grande variedade de inimigos naturais observados, sendo que apenas 13,89% do total das colônias estudadas atingiram o estágio de declínio natural. Do restante das colônias observadas, 31,94% foram abandonadas por motivos desconhecidos, 27,78% foram abandonados pela ocorrência de parasitas ou parasitóides, 12,50% foram contaminadas por fungos e 12,50% foram predadas. A fundação das colônias por haplometrose foi predominante (81,94%), mesmo as fundações por associação de fêmeas representando um maior sucesso. O intervalo de desenvolvimento dos imaturos de M. parallelogrammus foi maior que de outras espécies do gênero, sendo que o tempo médio total de desenvolvimento dos imaturos foi de 85,20 dias. As fundadoras de M. parallelogrammus apresentaram um... (AU)

Processo FAPESP: 09/13889-0 - Biologia e ecologia comportamental da vespa eussocial primitiva Mischocyttarus (Megacanthopus) parallelogrammus (Hymenoptera, Vespidae)
Beneficiário:Olga Coutinho Togni
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado