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A experiência trágica do \eu\ n\'O inominável, de Samuel Beckett: da relação entre morte, não-saber e a necessidade de continuar

Texto completo
Autor(es):
Nathália Grossio de Oliveira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Fabio Rigatto de Souza Andrade; Jorge Mattos Brito de Almeida; Ana Helena Barbosa Bezerra de Souza
Orientador: Fabio Rigatto de Souza Andrade
Resumo

Partindo do exame dos pressupostos do realismo formal no romance, a dissertação pretende demonstrar como a desconfiança do narrador beckettiano quanto aos fundamentos que sustentam a voz em primeira pessoa e a estrutura ficcional do romance, observada desde Molloy e Malone Morre, dá lugar ao exame dos fundamentos relacionados à constituição da própria noção de subjetividade e desdobra-se em reflexões de natureza linguística em O inominável. Momento em que a hipótese de que é na linguagem e pela linguagem que o homem se constitui como sujeito, formulada pelo linguista Émile Benveniste, será desenvolvida considerando a dimensão trágica da experiência do eu. Com efeito, parte da tarefa da desta dissertação consiste em demonstrar a pertinência do trágico em O inominável, com o propósito de aprofundar a discussão teórica sobre a narrativa do século XX. (AU)

Processo FAPESP: 11/03913-1 - A experiência trágica do "eu" ante o abismo O Inominável, de Samuel Beckett: da relação entre morte, não-saber e a necessidade de continuar
Beneficiário:Nathália Grossio de Oliveira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado