Busca avançada
Ano de início
Entree


Reparo de nervos periféricos com a utilização de PCL e nanoestruturas de carbono

Texto completo
Autor(es):
Kyl Assaf
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira; Cecília Amélia de Carvalho Zavaglia; Arnaldo Rodrigues dos Santos Junior
Orientador: Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira; Eliana Aparecida de Rezende Duek
Resumo

Lesões traumáticas de nervos periféricos podem gerar separação de seus cotos, impossibilitando a neurorrafia término-terminal. Nesses casos, os enxertos autólogos são muito utilizados, mas apresentam algumas desvantagens, como disponibilidade do tecido doador, formação de neuromas dolorosos na área doadora, entre outras. A técnica de tubulização, na qual são empregados tubos para orientar e proteger o nervo durante a regeneração, oferece vantagens como preservação da área doadora e possibilidade de manipulação do ambiente interno do tubo. Muitos aspectos do tubo a ser utilizado para regeneração nervosa devem ser considerados, como sua biocompatibilidade, biodegradabilidade, tempo de degradação, etc. A poli(?-caprolactona) (PCL) é um material que possui tais propriedades. Os nanotubos de carbono (NT1) e o grafeno (NTN) também possuem características que os tornam excelentes dispositivos para implantes neurais e para compor compósitos poliméricos. Neste trabalho, nervos isquiáticos de ratos Lewis foram transeccionados e tubulizados com PCL, PCL com nanotubos de carbono, PCL com óxido de grafeno e PCL com ambas as nanoestruturas. A caracterização dos nanocompósitos mostrou que as nanoestruturas tem boa dispersão, não alteram o grau de cristalinidade do PCL, oferecem reforço na matriz polimérica e provocam alteração na mobilidade molecular na parte amorfa do polímero. Na análise das próteses por microscopia eletrônica de varredura, os tubos NT1, NTN e também os confeccionados com a mistura deles, apresentaram um número importante de células aderidas, quando comparados ao PCL. Todos os materiais também se mostraram biocompatíveis. Na contagem das fibras nervosas e na comparação das áreas dos nervos, a mistura mostrou diferenças estatísticas em relação aos demais grupos experimentais (p<0,05). Porém, nas análises morfométricas não foram observadas diferenças entre os grupos. Ainda, a avaliação funcional dos animais não mostrou uma recuperação significativa da marcha. Contudo, a comparação das massas dos músculos sóleo e tibial anterior e a análise histológica desses, revelaram preservação de massa, sem atrofia das fibras musculares, indicando reinervação bem sucedida (AU)

Processo FAPESP: 12/08251-0 - Reparo de nervos periféricos com a utilização de pcl e nanoestruturas de carbono.
Beneficiário:Kyl Assaf
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado