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Amostragem e medidas de qualidade de shapelets

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Autor(es):
Lucas Schmidt Cavalcante
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Carlos.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/SB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Gustavo Enrique de Almeida Prado Alves Batista; Ronaldo Cristiano Prati; Elaine Parros Machado de Sousa
Orientador: Gustavo Enrique de Almeida Prado Alves Batista
Resumo

Uma série temporal é uma sequência ordenada pelo tempo de valores reais. Dado que inúmeros fenômenos do dia-a-dia podem ser representados por séries temporais, há grande interesse na mineração de dados temporais, em especial na tarefa de classificação. Recentemente foi introduzida uma nova primitiva de séries temporais chamada shapelet, que é uma subsequência que permite a classificação de séries temporais de acordo com padrões locais. Na transformada shapelet estas subsequências se tornam atributos em uma matriz de distância que mede a dissimilaridade entre os atributos e as séries temporais. Para obter a transformada é preciso escolher alguns shapelets dos inúmeros possíveis, seja pelo efeito de evitar overfitting ou pelo fato de que é computacionalmente caro obter todos. Sendo assim, foram elaboradas medidas de qualidade para os shapelets. Tradicionalmente tem se utilizado a medida de ganho de informação, porém recentemente foi proposto o uso da f-statistic, e nós propomos neste trabalho uma nova denominada in-class transitions. Em nossos experimentos demonstramos que a inclass transitions costuma obter a melhor acurácia, especialmente quando poucos atributos são utilizados. Além disso, propomos o uso de amostragem aleatória nos shapelets para reduzir o espaço de busca e acelerar o processo de obtenção da transformada. Contrastamos a abordagem de amostragem aleatória contra uma em que só são exploradas shapelets de determinados tamanhos. Nossos experimentos mostraram que a amostragem aleatória é mais rápida e requer a computação de um menor número de shapelets. De fato, obtemos os melhores resultados ao amostrarmos 5% dos shapelets, mas mesmo a uma amostragem de 0,05% não foi possível notar uma degradação significante da acurácia. (AU)

Processo FAPESP: 13/16164-2 - Uso da invariância à complexidade para descoberta de motifs
Beneficiário:Lucas Schmidt Cavalcante
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado