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Do governo dos vivos: Giorgio Agamben, biopolítica e Estado de exceção

Texto completo
Autor(es):
Caio Mendonça Ribeiro Favaretto
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Vladimir Pinheiro Safatle; Olgaria Chain Feres Matos; Pedro Estevam Alves Pinto Serrano; Márcio Orlando Seligmann Silva
Orientador: Vladimir Pinheiro Safatle
Resumo

Poderíamos afirmar que o projeto Homo Sacer, que marcará o pensamento de Giorgio Agamben em sua fase mais recente, busca colocar em operação uma crítica do aparato político ocidental, sustentada por uma leitura da modernidade que aponta a persistência em seu núcleo de dispositivos ligados a uma metafísica negativa de origem jurídicoteológica. Tal crítica será construída fundamentalmente a partir da leitura dos estudos elaborados por Michel Foucault em torno do tema da biopolítica, aliado a um segundo debate, realizado entre Carl Schmitt e Walter Benjamin em torno da relação entre soberania e estado de exceção. Para o filósofo italiano, a modernidade estaria marcada pela coincidência progressiva entre espaço político, gestão da vida e a generalização de dispositivos próprios ao Estado de Exceção, afirmando não a polis, mas o campo de concentração, como o paradigma político fundamental do Ocidente. (AU)

Processo FAPESP: 10/13250-7 - Do Governo dos Vivos: Giorgio Agamben, Biopolítica e Exceção
Beneficiário:Caio Mendonça Ribeiro Favaretto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado