Busca avançada
Ano de início
Entree


Revisão taxonômica de Neoplecostomus franciscoensis Langeani, 1990 (Loricariidae: Neoplecostominae)

Texto completo
Autor(es):
Arieli Matheus Cherobim
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São José do Rio Preto. 2016-03-24.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas. São José do Rio Preto
Data de defesa:
Orientador: Francisco Langeani
Resumo

A diversidade em Neoplecostomus Eigenmann & Eigenmann, 1888 aumentou consideravelmente nos últimos anos. Na única revisão taxonômica disponível para o gênero, Langeani (1990) reconheceu apenas uma espécie para a bacia do alto rio Paraná, N. paranensis, e também uma única espécie para a drenagem do rio São Francisco, N. franciscoensis. Estudos posteriores revelaram a ocorrência de outras espécies no alto rio Paraná, totalizando oito espécies para a drenagem. Contudo, desde a descrição de N. franciscoensis há 25 anos, nenhuma análise foi realizada na bacia do rio São Francisco, a segunda maior drenagem a abrigar o gênero. Assim, o objetivo desse estudo foi revisar as populações de Neoplecostomus que ocorrem nesta bacia. Os resultados demonstram a ocorrência de duas espécies: N. franciscoensis stricto sensu, encontrada nos afluentes do rio das Velhas e Neoplecostomus sp. n., que ocorre em riachos de cabeceira do rio São Francisco no entorno da Serra da Canastra e afluentes do rio Paraopeba. Neoplecostomus franciscoensis apresenta spinelet ausente ou com disposição e tamanho variados (vs. spinelet sempre maior que a base do raio indiviso da nadadeira dorsal em Neoplecostomus sp. n.) e duas ou três placas maiores dispostas em linha, e acima delas várias placas menores entre o processo súpero-posterior do cleitro e a primeira placa grande da série lateral (vs. uma placa grande entre o processo súpero-posterior do cleitro e a primeira placa grande da série lateral em Neoplecostomus sp. n.). Além disso, em N. franciscoensis não há diferença no número de dentes entre machos e fêmeas (12-22 (15) dentes no pré-maxilar e 10- 20 (12) dentes no dentário). Já em Neoplecostomus sp. n., as fêmeas apresentam maior número de dentes no pré-maxilar (17-34 (23) vs. 18-20 (20) nos machos) e no dentário (11-33 (15) vs. 13-19 (14) nos machos). Adicionalmente, N. franciscoensis apresenta a extremidade anterior do segundo basibranquial maior que a extremidade posterior (vs. extremidades sem qualquer diferença no desenvolvimento em Neoplecostomus sp. n.) e processo lateral no primeiro pterigóforo da nadadeira anal ausente ou inconspícuo (vs. processo lateral estreito em Neoplecostomus sp. n.). (AU)

Processo FAPESP: 13/26865-8 - Revisão taxonômica de Neoplecostomus franciscoensis Langeani, 1990 (Loricariidae: Neoplecostominae)
Beneficiário:Arieli Matheus Cherobim
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado