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Respostas metabolicas, moleculares e mobilização das reservas no desenvolvimento inicial de especies neotropicais sob anoxia

Texto completo
Autor(es):
Rosana Marta Kolb
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Angelo Luiz Cortelazzo; Cristiana de Noronha Begnami; José Antonio Pimenta; Patricia Carneiro Lobo Faria; Thelma Regina Gabriel da Silva
Orientador: Angelo Luiz Cortelazzo
Resumo

O presente estudo objetivou examinar o metabolismo energético e as alterações ultraestruturais ocorridas sob anaerobiose, durante o estádio inicial pós-germinativo de quatro espécies: Sesbania vir gata, Sebastiania commersoniana, Erythrina speciosa, as quais ocorrem em áreas encharcadas ou alagadas e Schizolobium parahyba, que ocupa preferencialmente locais bem drenados. Para E. speciosa e S. parahyba também foi estudada a mobilização de reservas sob condições de normoxia e anoxia. Quando comparada às demais espécies, S. vir gata apresentou maiores níveis de A TP sob anaerobiose e suas raízes mostraram poucas alterações ultraestruturais, mesmo após 4 dias de anoxia. As modificações celulares não foram deletérias uma vez que todas as plântulas retomaram o crescimento após um período de reaeração. As raízes de S. commersoniana foram muito mais sensíveis à falta de oxigênio, com níveis de ATP menores do que para S. virgata. Suas células perderam a compartimentalização e suas plântulas não voltaram a crescer sob aerobiose. A mobilização das reservas foi menor na ausência de oxigênio. Tanto E. speciosa quanto S. parahyba utilizaram suas reservas de carboidrato sob anaerobiose, mas E. speciosa manteve níveis de ATP mais elevados do que S. parahyba. A manutenção dos compartimentos celulares em parte das plântulas de E. speciosa permitiu que as mesmas retomassem o crescimento após o tratamento anaeróbio, o que não ocorreu com as plântulas de S. parahyba. Entre as espécies estudadas, S. virgata e E. speciosa foram mais tolerantes à deficiência de oxigênio do que S. commersoniana e S. parahyba. A maior tolerância das espécies à anaerobiose, provavelmente está relacionada com a manutenção de um adequado metabolismo fermentativo, com conseqüente preservação da homeostase e da compartimentalização celular (AU)

Processo FAPESP: 98/07296-0 - Respostas metabolicas, moleculares e mobilizacao das reservas no desenvolvimento inicial de especies neotropicais sob anoxia.
Beneficiário:Rosana Marta Kolb
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado