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Os polimorfismos -11377C/G e +276G/T no gene ADIPOQ estão associados aos níveis de adiponectina na hipertensão arterial resistente

Texto completo
Autor(es):
Ana Paula Cabral de Faria Modolo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas
Data de defesa:
Membros da banca:
Heitor Moreno Junior; Jose Antonio Rocha Gontijo; Gabriel Forato Anhê; Marcelo Rizzatti Luizon; Heno Ferreira Lopes
Orientador: Heitor Moreno Junior
Resumo

Introdução: A Hipertensão arterial resistente (HAR) é uma doença multifatorial e poligênica, frequentemente associada à obesidade, e definida como níveis pressóricos acima das metas recomendadas, embora o uso de 3 ou mais fármacos anti-hipertensivos de diferentes classes em doses otimizadas e incluindo, se possível, um diurético. Estudos prévios demonstraram que níveis reduzidos de adiponectina, um hormônio produzido pelo tecido adiposo, foram associados à resistência ao tratamento anti-hipertensivo. Além disso, os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) rs266729 e rs1501299 no gene da adiponectina ADIPOQ foram relacionados a risco de doenças cardiovasculares. O presente estudo avaliou a associação entre os dois SNPs mais estudados (-11377C/G e +276G/T) e os níveis de adiponectina nos pacientes resistentes. Desenho de estudo e Métodos: Este estudo do tipo transversal incluiu 109 pacientes com HAR genotipados para ambos os polimorfismos genéticos pelo método de reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real com sondas fluorescentes. As características clínicas e bioquímicas foram comparadas entre os sujeitos homozigotos CC (n=56) vs. portadores do alelo G (n=53) para o SNP -11377C/G e homozigotos GG (n=49) vs. portadores do alelo T (n=60) para o SNP +276G/T. Os níveis plasmáticos de adiponectina foram determinados por ELISA. Resultados: Os níveis de PA de consultório e da MAPA, assim como os marcadores de lesão em órgãos-alvo, foram semelhantes nos subgrupos genotípicos estudados. Os níveis de adiponectina foram significativamente maiores em CC comparados aos portadores do alelo G (CC = 7,0 (4,0-10,2) vs. alelo G = 5,5 (2,5-7,9), p = 0,04) e reduzidos em GG quando comparados aos portadores do alelo T (GG = 5,3 (2,3-7,7) vs. alelo T = 7,1 (3,6-10,5), p = 0,04). As análises de regressão linear múltipla revelaram que os alelos menos frequentes G (coeficiente beta = -0,16, SE = 0,07, p = 0,02) e T (coeficiente beta = 0,12, SE = 0,06, p = 0,04), ajustados para as variáveis MAPA sistólica, índice de massa corporal, idade, gênero, raça e presença de diabetes tipo 2, foram preditores independentes dos níveis de adiponectina. Conclusão: Os SNPs -1377C/G e +276G/T no gene ADIPOQ foram associados aos níveis de adiponectina em hipertensos resistentes (AU)

Processo FAPESP: 11/19431-6 - Papel dos polimorfismos genéticos da aldosterona-sintase e adiponectina sobre o padrão hemodinâmico e rigidez vascular em hipertensos resistentes obesos
Beneficiário:Ana Paula Cabral de Faria Modolo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado