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Osteointegração de blendas de PLDLA/PCL: estudo in vitro e in vivo

Texto completo
Autor(es):
Marcelo Roberto Pinto
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Mecânica
Data de defesa:
Membros da banca:
Eliana Aparecida de Rezende Duek; Cecília Amélia de Carvalho Zavaglia; Maria do Carmo Alberto Rincon
Orientador: Eliana Aparecida de Rezende Duek
Resumo

Os polímeros bioreabsorvíveis apresentam grande potencial de uso biomédico, pois são geralmente, fáceis de processar e apresentam características mecânicas semelhantes aos dos materiais biológicos, como é o caso do poli(L-ácido lático) amplamente estudado nas últimas décadas. Uma maneira de modificar as propriedades de um homopolímero para aplicações ortopédicas é a obtenção de blendas, visando melhorar suas propriedades comparando-se aos polímeros puros. Contudo, esse trabalho tem por objetivo: 1 ) avaliar a degradação in vitro das blendas de PLDLA/PCL, nas proporções 100/0, 90/10, 80/20 e 70/30 e caracterizá-las através de análises de MEV, DSC, GPC e ensaio mecânico antes e após degradação das amostras em tampão fosfato. 2) realizar o estudo in vivo. Os resultados in vitro, revelaram que até o período de 180 dias, todos os materiais estudados (PLDLA/PCL) nas composições 100/0, 90/10, 80/20 e 70/30, a partir das análises de DSC, MEV e ensaio mecânico apresentaram discretos sinais de degradação, e após o período de 180 dias todos os materiais apresentavam se degradados. Das análises realizadas, o GPC foi a mais sensível, ou seja, embora se verifique perda de massa molar, as propriedades térmicas são estáveis, o mesmo pode ser obervados nas análises de DSC. As propriedades mecânicas das blendas não apresentaram alterações significativas até 180 dias de degradação, revelando que a blenda torna-se mais elástica e menos frágil com a adição de PCL. As análises de MEV reveleram uma discreta degradação da blenda 70/30 em 180 dias e completa degradação de todas as amostras após 220 dias. A partir do estudo in vitro, escolheu-se as blendas (PLDLA/PCL) 100/0 e 70/30 para o estudo in vivo. Os resultados revelaram que o grau de organização tecidual se estabeleceu em função do período de implante. Até o período de 180 dias não houve diferença in vivo relevante entre os pinos de PLDLA puro e da blenda PLDLA/PCL (70/30). Nesse experimento os cortes histológicos revelaram ausência de células inflamatórias e reações de corpo estranho na interface óssea em períodos mais longos de implantes. Foi predominante a presença de células ósteo-progenitoras povoando a interface por tecido mineralizado ao redor dos polímeros (AU)

Processo FAPESP: 05/53358-3 - Osteointegracao de blendas de pldla/pcl. estudo in vitro e in vivo.
Beneficiário:Marcelo Roberto Pinto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado