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Extração e caracterização quimica e fisico-quimica do galactomanano de sementes de faveiro (Dimorphandra mollis)

Texto completo
Autor(es):
Valeria Regina Panegassi
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia de Alimentos
Data de defesa:
Membros da banca:
Gil Eduardo Serra; Cesar Francisco Ciacco; Carlos Alberto Gasparetto
Orientador: Marcos Silveira Buckeridge; Gil Eduardo Serra
Resumo

As sementes de faveiro (Dimorphandra mollis) utilizadas neste trabalho foram obtidas na caatinga do Estado do Piauí. Estas sementes foram imersas em solução de NaOH 5% a 100ÜC durante 20mín, seguida de lavagem do material em água corrente, a fim de separar casca do endosperma mais embrião, O material seco sem casca foi triturado e posteriormente peneirado e separado em diferentes frações. As amostras de sementes trituradas com e sem casca e as amostras de suas frações retidas na peneira com 420µm de abertura foram submetidos à análises de composição incluindo teor de galactomanano, proteínas, cinzas, fibra bruta e lipídios. A partir de análises do extrato aquoso de galactomanano hidrolisado foi determinada a composição monossacarídica das frações separadas por peneiramento a fim de avaliar a razão manose;gafactose do poiissacarideo, que apresentou ser em torno de 2,4:1. A fração que apresentou maior rendimento foi aquela separada em peneira com 420^m de abertura. Com esta fração foram feitos ensaios iniciais de toxicidade em camundongos, e foi classificado como Praticamente Atóxico. Amostras da mesma fração foram submetidas a análise reométrica em reômetro HAAKE (Modelo Rotovisco RV20), variando a concentração do galactomanano disperso em água, temperatura, pH, concentração de NaCI e de sacarose, mostrando que a amostra tem comportamento não-newtoniano e pseudoplástico. A partir destas análises foi observada a estabilidade da viscosidade aparente com variação da concentração de NaCI e em pH variando entre 4,0 e 7,0. Também foi observado que a adição de sacarose à dispersão pode ocasionar um acréscimo na viscosidade e, o aumento da temperatura da dispersão ocasiona um decréscimo na viscosidade. A amostra também foi misturada com goma xantana (1:1) e foi observada a formação de gel. A mesma mistura apresentou um aumento significativo na viscosidade, quando comparada à viscosidade apresentada peias dispersões dos polissacarídeos separadamente (AU)

Processo FAPESP: 95/01841-9 - Caracterizacao biotecnologica da goma das sementes de dimorphandra mollis.
Beneficiário:Valeria Regina Panegassi
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado