Busca avançada
Ano de início
Entree


Estudo da datação por traços de fissão em epídoto

Texto completo
Autor(es):
Eduardo Augusto Campos Curvo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Física Gleb Wataghin
Data de defesa:
Membros da banca:
Julio Cesar Hadler Neto; Roberto José Maria Covolan; Sérgio Roberto de Paulo
Orientador: Julio Cesar Hadler Neto
Resumo

O epídoto é um mineral de aplicações promissoras dentro do Método do Traços de Fissão (MTF). Dentre elas pode-se ressaltar a sua formação em zonas de falhas geológicas e sua alta temperatura de fechamento frente ao mineral atualmente mais estudado, a apatita. Na década de 70 chamou a atenção da comunidade científica envolvida com o MTF, sendo abandonado no início da década seguinte devido a uma série de dificuldades carregadas consigo. Variação do conteúdo de urânio entre grãos da mesma amostra, diversos tipos de imperfeições nos cristais do mineral, variação da forma dos traços com a face observada, são algumas delas. Também não há concordância quanto a um ataque químico que revele traços em todas as amostras de epídoto. O que se fez neste trabalho foi resgatar a metodologia necessária para o trato do epídoto e a realização de alterações nessa metodologia visando uma aplicação efetiva do MTF. No tocante a isso encontrou-se uma "janela de traços de fissão", que é a realização da contagem de traços que possuem características especiais, aqui representados por traços mais opacos e com reduzida distribuição angular. A utilização desses traços escuros diminuiu a largura das distribuições de densidade obtidas, tornando-as mais próximas a distribuições de Poisson, o que diminui o erro da datação. A datação de um monocristal de epídoto oriundo de Brejuí-RN, parte Norte da Província Borborema, foi realizada e conduziu a alguns resultados interessantes. A idade obtida, (551 ± 74) Ma, é compatível com datações realizadas através de outros métodos de datação. Observou-se um comportamento bimodal no histograma de comprimento de traços confinados fósseis. A idade referente a um dos picos da bimodal, (368 ± 59) Ma, permitiu acessar um evento posterior à formação do cristal, ainda não interpretado geologicamente (AU)

Processo FAPESP: 00/12630-9 - Desenvolvimento de uma metodologia para o uso do epídoto dentro da datação por traços de fissão
Beneficiário:Eduardo Augusto Campos Curvo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado