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Avaliação do conforto termico em industrias de calçados

Texto completo
Autor(es):
Eder Ricardo Voltani
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo
Data de defesa:
Membros da banca:
Lucila Chebel Labaki; Alvaro Cesar Ruas; Rosana Maria Caram
Orientador: Lucila Chebel Labaki
Resumo

Os métodos Predicted Mean Vote ¿ PMV e Predicted Percentage Dissatisfied ¿ PPD foram desenvolvidos por Ole Fanger e significaram um expressivo avanço nos estudos sobre avaliação de conforto térmico. No ano de 1984 estes métodos foram adotados pela International Organization for Standardization ¿ ISO como base da norma 7730. No entanto, diversas pesquisas foram realizadas com o objetivo de encontrar a sensação térmica para pessoas expostas a diferentes combinações das variáveis ambientais e pessoais, pois existiam alguns questionamentos a respeito da aplicabilidade desta norma em campo e para diferentes regiões climáticas. Dessa forma, esta pesquisa tem por objetivo obter informações para a análise da aplicabilidade do modelo PMV/PPD da norma ISO 7730 (2005) como meio de avaliação do conforto térmico em ambientes de trabalhos industriais, onde a atividade seja leve ou moderada. Esta pesquisa foi desenvolvida nas indústrias de calçado feminino da região de Jaú, SP. Quanto à metodologia, foram obtidos os dados da temperatura do ar, umidade relativa, velocidade relativa do ar e temperatura radiante média, conforme recomendações da norma ISO 7726 (1998). O isolamento térmico das vestimentas e as taxas de metabolismo foram estimados por meio de valores referenciais de tabelas das normas ISO 9920 (1995) e ISO 8996 (1990), respectivamente. Para calcular os valores de PMV e PPD foi utilizado o Software Conforto 2.03. Os votos de Sensação e Preferência Térmica foram obtidos através de um questionário aplicado junto à população pesquisada. Com o desenvolvimento de análises de Regressão Simples e Probit, foi possível encontrar a zona de conforto térmico da população pesquisada, comparar a correlação, temperatura de neutralidade e a porcentagem de pessoas insatisfeitas entre os votos obtidos dos trabalhadores com os resultados dos cálculos do PMV/ PPD. Através de simulações foi possível identificar que a interpretação das atividades desenvolvidas, o tipo de questionário aplicado e o controle das respostas da população provocam desvios de 8%, 12% e 7,6%, respectivamente, nos resultados da correlação entre os votos das sensações térmicas e os resultados do calculo de PMV. Por meio da análise Probit dos votos de sensação e preferência térmica da população com 1,4 met foi possível obter a temperatura de neutralidade de 23,35 °C, com 84,5% da população em conforto térmico e 15,5% em desconforto térmico. Conforme cálculo de PMV, para as mesmas condições, a temperatura de neutralidade é 22,4 °C (AU)

Processo FAPESP: 06/02734-8 - Avaliacao do conforto termico: aplicacao pratica das normas internacionais em industria de calcados.
Beneficiário:Eder Ricardo Voltani
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado