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Sorção e dissipação de fármacos veterinários em solos brasileiros

Texto completo
Autor(es):
Leandro Alves Pereira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Química
Data de defesa:
Membros da banca:
Susanne Rath; Ricardo Mathias Orlando; Sonia Claudia do Nascimento de Queiroz; José Roberto Guimarães; Anne Hélène Fostier
Orientador: Susanne Rath
Resumo

Sorção e dissipação de fármacos veterinários em solos brasileiros A produção animal em larga escala é dependente da administração de fármacos veterinários (FV) para fins terapêuticos e profiláticos. Devido a sua baixa absorção uma grande quantidade destas substâncias é excretada via fezes e urina dos animais medicados. Desta forma, os FV podem ser sorvidos em solos ou lixiviados pelo campo e para cursos de água. Devido aos riscos em potencial oferecidos aos microorganismos do solo e da água, às plantas, bem como a possibilidade de dispersão de bactérias resistentes, o consumo de FV tornou-se uma questão de saúde pública. Diante deste cenário este trabalho avaliou a sorção da danofloxacina (DANO), da oxitetraciclina (OTC) e da ivermectina (IVM) em dois solos característicos do Estado de São Paulo, o Neossolo Quartzarênico (N1, solo arenoso) e o Argissolo Vermelho-Amarelo (S2, solo argiloso), segundo as diretrizes estabelecidas pela OECD 106. Os estudos realizados indicaram, em geral, aumento da capacidade de sorção dos fármacos nos solos de acordo com a ordem: OTC, < IVM < DANO. Em nenhum dos casos foi observada a sorção irreversível das espécies. Para o antiparasitário IVM, que é amplamente empregado para o controle de ecto- e endoparasitas, foram realizados um estudo de lixiviação em coluna e outro de dissipação aeróbica. Esses estudos foram conduzidos de acordo com as normas da OECD 312 e da OECD 307, respectivamente. A IVM foi lixiviada até 18 cm de profundidade das colunas de solo, concentrando-se entre 0 a 12 cm no solo N1 e entre 0 a 6 cm no solo S2. De acordo com as condições de temperatura e umidades adotadas (19,3 ºC e 78%, respectivamente) a dissipação do fármaco foi mais rápida no solo argiloso S2 (DT50 = 11,5 dias) em relação ao solo arenoso N1 (DT50 = 15,5 dias) (AU)

Processo FAPESP: 10/06488-7 - Determinação e estudos cinéticos de fármacos veterinários em solos brasileiros
Beneficiário:Leandro Alves Pereira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado