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Ambição e prudência: os sistemas econômicos de Adam Smith

Texto completo
Autor(es):
Alexandre Amaral Rodrigues
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria das Graças de Souza; Mauricio Chalfin Coutinho; Fernão de Oliveira Salles dos Santos Cruz; Maria Isabel de Magalhães Papaterra Limongi; Pedro Paulo Garrido Pimenta
Orientador: Maria das Graças de Souza
Resumo

A tese procura sustentar que Adam Smith atenua seu posicionamento crítico com relação à busca por acumulação de riquezas nas sociedades comerciais entre a Teoria dos Sentimentos Morais e A Riqueza das Nações. Tal mudança se associa a um novo personagem das relações econômicas que surge na última dessas obras: o acumulador de capital. A diferença entre a busca pela fortuna e a acumulação de capital, segundo defendemos, se associa a uma diferença conceitual entre riqueza e capital, diferença essa que se deveria, conforme nossa concepção, à influência do pensamento fisiocrático, e particularmente do Quadro Econômico de Quesnay, sobre a ideia smithiana de progresso da opulência, e mesmo, talvez, sobre sua visão geral da sociedade. Sustentamos, finalmente e esse é nosso ponto principal , que Adam Smith procurou conciliar tal mudança com o que havia escrito em sua primeira obra. Essa tentativa se patenteia por aspectos sutis, porém relevantes, das modificações que o filósofo introduziu no texto da Teoria dos Sentimentos Morais em sua última revisão, de 1790. (AU)

Processo FAPESP: 13/06546-5 - A dissonância necessária: simpatia e prosperidade na 'Teoria dos Sentimentos Morais', de Adam Smith
Beneficiário:Alexandre Amaral Rodrigues
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado