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Ângulo foliar e lâmina de irrigação afetam a qualidade das mudas florestais

Texto completo
Autor(es):
Richardson Barbosa Gomes da Silva
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Botucatu. 2017-05-31.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agronômicas. Botucatu
Data de defesa:
Orientador: Magali Ribeiro da Silva
Resumo

Em muitos viveiros, a experiência pessoal dos viveiristas é o principal método utilizado para determinar quando e quanto tempo irrigar. Os viveiros produzem diversas espécies simultaneamente numa mesma área. Entre as espécies, há muita variação na arquitetura foliar, especificamente nos ângulos foliares. A falta de conhecimento sobre a lâmina adequada e como os ângulos foliares afetam a interceptação e captura da água, limitam a eficiência da irrigação e, consequentemente, a qualidade das mudas florestais. Este estudo teve como objetivo avaliar se o ângulo foliar das mudas de nove espécies florestais nativas e as lâminas de água aplicadas no viveiro afetam a qualidade morfológica, fisiológica e nutricional das mudas; a fração de lixiviação e a condutividade elétrica da solução lixiviada; e a qualidade morfológica das plantas após o plantio em vaso. As avaliações foram realizadas ao final do ciclo de produção de cada espécie no viveiro, através das variáveis: altura da parte aérea, diâmetro do colo, massa seca aérea, radicular e total, índice de qualidade de Dickson, área de projeção da copa, conformação do sistema radicular, potencial hídrico foliar, índice SPAD, transpiração diária, teores dos pigmentos foliares clorofila a, b, carotenoides e antocianinas, fração de lixiviação, condutividade elétrica da solução lixiviada e acúmulo nutricional. A qualidade morfológica das plantas após o plantio em vaso foi avaliada em intervalos de 30 dias, durante 120 dias, através das variáveis altura da parte aérea e diâmetro do colo. Aqui mostramos que, nas espécies com ângulos foliares maiores, a aplicação de lâminas menores resulta em mudas com maior qualidade. Nas espécies com ângulos menores, é necessária a aplicação de lâminas maiores, exceto quando a área de projeção da copa é pequena. A partir desse conhecimento, o ângulo foliar poderá começar a ser adotado entre os critérios para agrupar as espécies no viveiro, a fim de que a irrigação praticada evite o desperdício de água e fertilizantes, bem como aumente a qualidade morfológica, fisiológica e nutricional das mudas florestais. (AU)

Processo FAPESP: 13/17447-8 - Manejo hídrico sobre o desenvolvimento e a qualidade de mudas florestais nativas com diferentes arquiteturas
Beneficiário:Richardson Barbosa Gomes da Silva
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado