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Efeito do tratamento tópico e por via oral com sinvastatina na cicatrização de ruptura do tendão de Aquiles

Texto completo
Autor(es):
Letícia Prado Oliveira
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Edson Rosa Pimentel; Aline Mara dos Santos; Evanisi Teresa Palomari; Glaucia Maria Tech dos Santos; Tatiana Carla Tomiosso
Orientador: Edson Rosa Pimentel
Resumo

Considerando que o tratamento com estatinas é favorável em vários tipos de lesões, este trabalho investigou a influência da administração por via oral e da aplicação local de sinvastatina no tendão de Aquiles após tenotomia parcial. Ratos Wistar foram tratados durante 7 e 21 dias após a tenotomia parcial e divididos nos seguintes grupos: N tendão intacto; L7 e L21 tendão lesionado; SL7 e SL21 tendão lesionado tratado com a administração local de uma esponja de colágeno embebida com uma solução de sinvastatina (2,2 mg/50?l); VL7 e VL21 tendão lesionado com administração local de uma esponja de colágeno embebida com uma solução aquosa de carboximetilcelulose a 0,5% como veículo; SO7 e SO21 tendão lesionado tratado com sinvastatina por via oral; VO7 e VO21 tendão lesionado tratado com carboximetilcelulose 0,5% por via oral. Foi realizado ELISA para interleucina 1 beta (IL-1Beta) e fator de transformação do crescimento beta (TGF-Beta). As análises funcionais foram realizadas pelo sistema de Catwalk. Para as análises bioquímicas foi realizada zimografia para metaloproteinases 2 e 9 (MMP-2 e MMP -9), western blotting para colágeno I e III, dosagem de glicosaminoglicanos (GAGs). Para as análises morfológicas, cortes de tendões foram corados com azul de tolouidina (AT) e a organização dos feixes de colágeno foi analisada através da birrefringência. O grupo tratado com sinvastatina por via oral exibiu menores concentrações de IL-1Beta um dia após a lesão. O grupo SO7 apresentou uma redução significativa de TGF-Beta comparado ao grupo VO7. A marcha dos animais foi significativamente melhor nos grupos SO7 e SO21. Todos os grupos analisados em 7 e 21 dias apresentaram uma redução significativa de colágeno do tipo III. Houve um aumento significativo da MMP-2 ativa nos grupos L7, VL7, VO7, SO7 e nos grupos L21 e SO21. Ambas as isoformas de MMP-9 nos grupos SO7 e SO21 apresentaram valores mais próximos aos valores do grupo normal. Além disso, as fibras de colágeno do grupo SO21 exibiram uma melhor organização e compactação quando comparados com os demais grupos lesionados neste mesmo período. Nossos resultados sugerem que o tratamento por via oral com sinvastatina foi benéfico na recuperação da marcha dos animais, na organização das fibras de colágeno e, além disso, parece exercer uma modulação de IL-1Beta, TGF-Beta e da atividade de MMPs durante a cicatrização do tendão. Sendo assim, futuramente, é possível que a sinvastatina administrada por via oral seja empregada como terapia após uma ruptura de tendão (AU)

Processo FAPESP: 13/04071-0 - Efeito do tratamento local e por via oral com sinvastatina na cicatrização da transecção parcial do tendão de Aquiles
Beneficiário:Letícia Prado de Oliveira
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado