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Influência do protocolo adesivo nas propriedades físico-químicas e resistência de união à cerâmica de cimentos resinosos experimentais contendo sistema fotoiniciador ternário

Texto completo
Autor(es):
Alan Rodrigo Muniz Palialol
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Giselle Maria Marchi; Rafael Pino Vitti; William Cunha Brandt; Vanessa Cavalli; Luís Roberto Marcondes Martins
Orientador: Giselle Maria Marchi
Resumo

No presente estudo foi avaliado a influência do protocolo adesivo nas propriedades físico-químicas e resistência de união (RU) à cerâmica de cimentos resinosos experimentais (CREs) contendo um sistema fotoiniciador ternário. Foram preparados cinco formulações de CREs contendo como base os monômeros Bis-GMA e TEGDMA (na proporção 1:1 em massa). O sistema fotoiniciador foi composto por 1 mol% de canforoquinona, 2 mol% de amina terciária 2-(dimetilamino) etil metacrilato e diferentes concentrações do sal hexafluorofosfato de difeniliodôno (DFI): 0(controle); 0,25; 0,5; 1 e 2 mol%, definindo assim, cinco formulações de CREs. Como inibidor, foi acrescido à mistura 0,1 mol% de hidroxitolueno butilado e 60% em peso de partículas silanizadas de vidro de bário-alumínio-silicato foram incorporadas como carga inorgânica. Diante disso, dez grupos foram estabelecidos de modo que metade foi confeccionado sem a mistura com adesivo Adper Scotchbond Multi-Purpose - bond (G1 ¿ G5) e a outra metade com a mistura de 3 ?l de adesivo (G6 - G10). A fotoativação, para todos os testes, foi realizada através de um bloco de cerâmica IPS e.max com LED Bluephase G2 a 1265.6 mW/cm2 por 60 segundos. Para o teste de RU foram confeccionados setenta espécimes (n=7) de cerâmica IPS e.max (10 mm x 10 mm x 3 mm). Os espécimes foram cimentados em blocos de resina fotopolimerizável Filtek Z250 (10 mm x 10 mm x 5 mm). Após armazenamento em estufa por 24 horas a 37oC, as amostras foram seccionadas para obtenção de palitos (25 a 30 por bloco). Metade dos palitos de cada bloco foram submetidos ao ensaio de microtração imediato em máquina de ensaio universal EMIC (velocidade de 0,5 mm/min). A outra metade foi separada para o teste de microtração após armazenamento em água destilada pelo período de um ano. Foi realizado análise do padrão de fratura em lupa estereoscópica (Leica MZ75). Adicionalmente, foi avaliado a resistência coesiva (RC) dos CREs (n=10), cinética de polimerização e grau de conversão (GC) em espectrômetro de infravermelho transformado de Fourier (FTIR) (n=5) e teste de sorção e solubilidade (SS) (n=5). Os dados foram analisados através do teste de análise de variância (medidas repetidas para RU e 2 fatores para os demais testes) e teste Tukey, a um nível de significância de 5%. Para os valores de RU, não houve diferença estatísitca entre os grupos, tanto no tempo imediato quanto após o armazenamento (p0,05). Da mesma forma, não houve diferença estatística entre os tempos imediato e após armazenamento (p0,05). O grupo 0 mol% DFI apresentou os maiores valores de solubilidade e os menores valores para GC e RC (p0,05). Os demais grupos apresentaram valores semelhantes entre si (p0,05). A adição do adesivo aumentou os valores de GC apenas para o grupo 0 mol% DFI (p0,05). A adição do sal DFI melhorou a reatividade e as propriedades físico-químicas dos CREs, porém, não foi capaz de aumentar a RU à cerâmica. O uso do adesivo não exerceu influência nas propriedades físico-químicas dos CREs contendo sal de DFI. O armazenamento em água destilada por um ano não reduziu a RU à cerâmica (AU)

Processo FAPESP: 14/02898-7 - Resistência de união à uma cerâmica vítrea e propriedades de cimentos resinosos experimentais contendo um sal derivado do difeniliodônio
Beneficiário:Alan Rodrigo Muniz Palialol
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado