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Interação entre anfípodes herbívoros e algas: a identidade da alga hospedeira influencia a diversidade genética e morfológica de populações de herbívoros? = Herbivorous amphipods and algae interactions: does the host macroalgae identity influences on genetic and morphological diversity of herbivore populations?

Texto completo
Autor(es):
Pedro Augusto da Silva Peres
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Fosca Pedini Pereira Leite; Sónia Cristina da Silva Andrade; Karina Lucas Silva Brandão
Orientador: Fosca Pedini Pereira Leite
Resumo

A interação entre plantas e seus herbívoros no ambiente marinho representam um sistema interessante para realizar estudos em múltipla escala, os quais podem ajudar a compreender as relações ecológicas que ali ocorrem. Em costões rochosos, anfípodes se destacam entre os crustáceos, sendo os anfípodes ampitoídeos um dos grupos de herbívoros mais frequentes. Esses animais possuem hábito de vida tubícola, são sedentários e possuem desenvolvimento direto (i.e. não possuem estágio larval), provavelmente apresentando limitada capacidade de dispersão, usando macroalgas como alimento e habitat. Uma vez que macroalgas hospedeiras afetam a aptidão desses animais, espera-se que as diferentes hospedeiras variem quanto a sua contribuição para a sobrevivência e encontro de parceiros sexuais dos anfípodes. Nesse trabalho, a espécie Cymadusa filosa Savigny,1816 e suas algas hospedeiras foram utilizadas como modelos para testar a hipótese de que esses animais, em escala local, são estruturados geneticamente de acordo com a hospedeira e apresentam variação morfológica devido as diferentes características entre as algas. Além disso, foi investigado se as populações de diferentes costões rochosos são diferentes entre si devido à baixa dispersão dos animais. Para responder essas questões, foram utilizados marcadores microssatélites para acessar a diversidade genética, e morfometria geométrica para acessar a diversidade morfológica. Como resultados gerais, foi observado que tanto as algas como as diferentes localidades geográficas não são fatores estruturadores da população. Indivíduos aparentam ser altamente móveis localmente ou possuírem uma dispersão baseada nos juvenis, além de serem capazes de se dispersar entre localidades por rafting. Apesar das indicações de fluxo gênico, a ocorrência de grupos morfológicos distintos provavelmente ocorre devido condições ambientais de cada local, caracterizando uma metapopulação com divergência fenotípica (AU)

Processo FAPESP: 14/15614-7 - Interação entre anfípodes herbívoros e algas: a identidade da alga hospedeira influência a estrutura genética de populações de herbívoros?
Beneficiário:Pedro Augusto da Silva Peres
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado