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Consequências da poluição do ar em São Paulo: evidências para a saúde

Texto completo
Autor(es):
Bruna Morais Guidetti
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Maria Dolores Montoya Diaz; Rudi Rocha de Castro; Ariaster Baumgratz Chimeli; Edson Roberto Severnini
Orientador: Paula Carvalho Pereda
Resumo

A poluição do ar causa externalidade negativa na saúde humana, especialmente em grupos vulneráveis como crianças. Olhamos para internações por doenças respiratórias em crianças na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) entre 2015 e 2017, em consequência de variações nos níveis de material particulado (MP 10). Usamos a velocidade do vento como instrumento para MP, a fim de lidar com a endogeneidade da exposição à poluição, considerando que as fontes não estacionárias são predominantes na RMSP, que está entre as dez maiores regiões metropolitanas no mundo. Os resultados mostram que a poluição do ar afeta positivamente internações por todas as doenças respiratórias, pneumonia e asma no curto prazo para crianças entre um e cinco anos. Para bebês, apenas encontramos impacto nas internações por influenza. Resultados adicionais sugerem que o sistema público de saúde brasileiro está absorvendo o aumento de hospitalizações devido a esse choque de saúde. Também rodamos um modelo com múltiplos poluentes, adicionando ozônio (O3) como poluente e radiação solar como instrumento. Os coeficientes de MP 10 são robustos a essa especificação e não encontramos impacto de O3 na saúde. (AU)

Processo FAPESP: 17/08472-0 - Consequências da poluição do ar em São Paulo: evidências para saúde
Beneficiário:Bruna Morais Guidetti
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado