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Alérgenos ambientais são transferidos ao bebê via placenta e colostro na presença de anticorpos específicos.

Texto completo
Autor(es):
Patrícia Macchiaverni
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Ciências Biomédicas (ICB/SDI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Antonio Condino Neto; Maria Cristina Roque Antunes Barreira; Ana Maria Caetano de Faria; Sonia Jancar Negro; Maria Notomi Sato
Orientador: Antonio Condino Neto
Resumo

Diversos estudos em modelo animal indicam claramente que a transferência materna de IgG alérgeno-específica previne a resposta alérgica na prole. A presença de alérgeno no leite também mostrou proteger a prole por induzir tolerância oral. Neste estudo, analisamos em humanos a transferência materna de alérgenos dos ácaros Der p e Blo t e anticorpos específicos durante a gestação e amamentação em uma coorte de 91 amostras pareadas de soro materno, colostro e cordão umbilical. Demonstramos que tanto o Der p 1 como Blo t 5 podem estar presentes em amostras de colostro e cordão umbilical e identificamos a atopia materna como fator crítico para o aumento de IgG específica nestes compartimentos. No cordão umbilical, a maior diferença entre mães atópicas e não atópicas foi para a IgG4. A concentração de Der p 1 e Blo t 5 não apresentou correlação com o estado atópico materno ou concentração de anticorpos específicos. No colostro, apenas para o alérgeno Der p 1 a concentração foi maior em mães atópicas e apresentou correlação com os níveis de anticorpos IgG específicos. (AU)

Processo FAPESP: 08/51535-3 - Estudo da resposta anticórpica materna aos ácaros D. pteronyssinus, B. tropicalis e T. putrescentiae, e sua transferência passiva via placenta e colostro materno
Beneficiário:Patricia Macchiaverni
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado