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Uso de melaço de cana-de-açúcar in natura e hidrolisado no cultivo da microalga Ankistrodesmus gracilis (Reinsch) Korshikov em meios alternativos

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Autor(es):
Mayara Galatti Tedesque
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Jaboticabal. 2019-03-14.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal
Data de defesa:
Orientador: Lúcia Helena Sipaúba Tavares
Resumo

O trabalho objetiva avaliar a importância do uso do melaço de cana de açúcar como fonte de carbono e plantas aquáticas (macrófitas) como meio de cultura no crescimento, aspectos biológicos e bioquímicos da microalga Chlorophyceae Ankistrodesmus gracilis (Reinsch) Korshikov cultivada em sistema “indoor”. Para avaliação do desenvolvimento de A. gracilis foram utilizados sete diferentes meios de cultura, um comercial (CHU12), outro com fertilizante inorgânico (NPK, 20:5:20) e cinco meios de cultura de macrófitas são elas: Eichhornia crassipes, Eichhornia azurea, Lemna minor, Salvinia auriculata e Azolla filiculoides. Foi obtido para A. gracilis nos meios de macrófitas parâmetros de crescimento similares ou superiores ao meio comercial e de fertilizante inorgânico sendo que no meio de cultura A. filiculoides foi observado o melhor desempenho. No entanto, em termos de densidade celular o meio de cultura L. minor apresentou valores mais elevados dentre os meios de macrófitas. Comparando as duas formas de melaço utilizadas, exceto no meio de fertilizante inorgânicos (NPK), na forma “in natura” foi obtido os melhores resultados para crescimento de A. gracilis nas condições utilizadas. Os teores macro e micronutrientes nas plantas apresentaram efeitos diretos no desempenho da microalga principalmente, em relação ao N, P e K que foram mais elevados nos meios de macrófitas L. minor e A. filiculoides. Comparando o cultivo autotrófico com mixotrófico foi observado que a densidade celular da microalga A. gracilis foi mais elevada para o cultivo autotrófico, porém o meio CHU12 apresentou a maior densidade celular em cultivo mixotrófico “in natura”. Os teores de proteína foram mais elevados para o cultivo autotrófico em meio NPK, os teores de lipídios foram mais elevados no cultivo mixotrófico “in natura” em meio de Azolla sp.. O meio NPK apresentou altas concentrações de fósforo total nos dois cultivos tanto autotrófico quanto mixotrófico (“in natura” e hidrolisado), o meio CHU12 apresenta aumento de fósforo no cultivo mixotrófico. O nitrogênio inorgânico total tendeu a ser mais elevado no cultivo mixotrófico. Os resultados demostram que a microalga A. gracilis apresentou bons biomassa de qualidade quando cultivada no cultivo mixotrófico, a variedades dos meios de culturas apresentam diferentes resultados nos parâmetros da microalga, sendo que a utilização da biomassa algal deve ser predestinada, pois cada cultivo e cada meio de cultura apresentou um composto elevado diferente. (AU)

Processo FAPESP: 17/11001-9 - Uso de melaço de cana de açúcar in natura e hidrolisado no cultivo da microalga Ankistrodesmus gracilis (Reinsch) Korshikov em meios alternativos
Beneficiário:Mayara Galatti Tedesque
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado