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Compósito prototipado 3D na reconstrução de falha crítica em rádio de coelhos (Oryctolagus cuniculus)

Texto completo
Autor(es):
Arícia Gomes Sprada
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Jaboticabal. 2019-03-21.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal
Data de defesa:
Orientador: Bruno Watanabe Minto
Resumo

A proposta deste estudo foi utilizar a tecnologia de impressoras 3D para obtenção de substitutos ósseos para reconstrução de falhas segmentares críticas em rádio de coelhos. Foram utilizados 60 coelhos da raça Nova Zelândia nos quais realizou-se ostectomia segmental de 1,5 cm no rádio direito. Os animais foram divididos em três grupos, onde o grupo controle (GI n = 20) foi submetido à ostectomia e não recebeu nenhum tratamento. O grupo enxerto (GII n = 20) foi submetido à ostectomia e reconstrução da falha óssea por meio de enxerto autólogo proveniente da asa do ílio. O grupo implante (GIII n = 20) foi submetido à reconstrução óssea pela implantação de próteses impressas por impressora 3D constituídas de ácido polilático (PLLA) e hidroxiapatita (HA). Os implantes foram preparados com base na imagem de tomografia computadorizada obtidas do membro do próprio animal. Os animais foram avaliados clinicamente nos momentos pós-operatório 7, 15, 30, 60 e 90 dias. Radiografias em duas projeções foram efetuadas nos dias 15, 30, 60 e 90 após a cirurgia, de acordo com os subgrupos T1, T2, T3 e T4, respectivamente. Ao final das avaliações radiográficas, os animais foram submetidos à eutanásia e o segmento ósseo de interesse encaminhado para análise histopatológica. Clinicamente, o grupo enxerto (grupo II) apresentou menor claudicação, edema, dor e complicações nas feridas cirúrgicas quando comparado aos grupos controle e grupo implante. Nas avaliações radiográficas a reação periosteal, formação de calo ósseo e ponte óssea também foram superiores no grupo II quando comparado aos outros grupos. No estudo histopatológico fibrose, osteogênese e condrogênese foi similar em todos os grupos. No entanto, a presença de congestão, hemorragia e inflamação foram maiores no grupo implante. Esses resultados sugerem que os implantes impressos apresentam boas propriedades biomecânicas que em estudos futuros podem ser associados às propriedades biológicas do enxerto ósseo criando-se um novo implante que apresente características osteocondutivas e osteogênicas, como por exemplo, a associação de PLLA, HA e células vivas. (AU)

Processo FAPESP: 15/10139-1 - Impressão tridimensional de substituto ósseo na reconstrução de falha segmental em rádio de coelhos
Beneficiário:Arícia Gomes Sprada
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado