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Estabilidade mecânica e atividade proteolítica de interfaces produzidas com a técnica de adesão seca à dentina biomodificada

Texto completo
Autor(es):
Mariana Citta
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Araraquara. 2019-03-28.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Odontologia. Araraquara
Data de defesa:
Orientador: Josimeri Hebling
Resumo

Objetivo: Avaliar a estabilidade mecânica e a atividade proteolítica de interfaces produzidas pela apliação de um adesivo convencional simplificado sobre a dentina biomodificada e seca. Métodos: Superfícies planas de dentina coronária foram criadas em 64 molares hígidos. Os dentes foram divididos em 4 grupos de acordo com a solução aplicada sobre a dentina condicionada: extrato de semente de uva 5% (GSE), glutaraldeído 5% (GD), Gluma Desensitizer ou água (controle). As soluções foram aplicadas por 60s seguido de lavagem e secagem com papel absorvente. Os dentes foram então subdivididos em dois grupos, nos quais a dentina condicionada foi mantida úmida ou foi seca com ar por 60s. O adesivo Optibond foi aplicado e em seguida foi construído um cilindro de resina. Decorridas 24h, os dentes foram cortados em espécimes (0,81 mm2 ), submetidos ao ensaio de microtração imediatamente ou após 12 meses de envelhecimento. Os mesmos procedimentos adesivos foram realizados em 32 dentes adicionais. Esses dentes foram seccionados em fatias de 0,5 mm de espessura, preparadas para os ensaios de nanoinfiltração e zimografia in situ (EnzChek). Os dados de resistência de união foram submetidos aos testes de ANOVA e Tukey (p<0,05), e os ensaios de nanoinfiltração e zimografia in situ foram apresentados descritivamente. Resultados: Redução significante da resistência de união imediata (ca. 65%) e aumento da atividade proteolítica e nanoilfiltração foi observado em interfaces produzidas sobre a dentina seca, sem previa biomodificação. Diferentemente, os valores de resistência de união não diferiram dos obtidos para a dentina úmida quando o colágeno foi biomodificado antes da secagem com ar. Interfaces produzidas sobre a dentina úmida e seca foram estáveis após 12 meses apenas quando a dentina foi biomodificada por GSE, GD ou Gluma. Conclusão: Interfaces produzidas pela aplicação de um adesivo convencional simplificado sobre a dentina biomodificada e seca foram mecanicamente estáveis e apresentaram reduzida atividade proteolítica após um ano de envelhecimento. (AU)

Processo FAPESP: 17/03927-9 - Estabilidade mecânica e atividade proteolítica da união resina-dentina produzida pela técnica de adesão seca à dentina biomodificada por cross-linkers
Beneficiário:Mariana Citta
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado