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Manguezais da Baixada Santista - SP: alterações e permanências (1962-2009)

Texto completo
Autor(es):
Ana Lucia Gomes dos Santos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE/BT)
Data de defesa:
Membros da banca:
Sueli Angelo Furlan; Marcello Martinelli; Yara Schaeffer Novelli
Orientador: Sueli Angelo Furlan
Resumo

Os litorais são os ambientes com a maior concentração de ocupação populacional no mundo e também no Brasil. Nesses ambientes encontram-se ecossistemas ecologicamente complexos, responsáveis pelo equilíbrio da dinâmica ambiental em diferentes escalas. Essa dupla função, ocasiona um conflito entre o aumento da ocupação urbana e a conservação de ambientes naturais. Para compreender como ocorre esse conflito no litoral do Estado de São Paulo - Brasil, investigou-se o processo de ocupação na Região Metropolitana da Baixada Santista e sua consequência na permanência do ecossistema manguezal. Dessa forma, essa pesquisa teve por objetivo analisar as causas das mudanças ambientais nessa área de estudo, a partir de um recorte temporal, de aproximadamente cinquenta anos. A delimitação espacial da área de pesquisa foi a Carta do meio ambiente e de sua dinâmica, elaborada pelo Prof. André Journaux (CETESB, 1985). O recorte espacial abrange áreas de cinco municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista: Santos, São Vicente, Cubatão, Praia Grande e Guarujá, escolhidos por representar as maiores alterações nos manguezais dessa região. A pesquisa teve início no ano de 1962, devido à disponibilidade mais pretérita de registros para a área de estudo e que representam o melhor estado de conservação dos manguezais. A análise das alterações nesse ambiente prosseguiu até o presente ano, no qual foram realizadas as prospecções por meio de trabalhos de campo. Durante essa pesquisa foi elaborado o mapeamento dos manguezais existentes, utilizando as fotografias aéreas dos anos de 1962, 1994 e 2001. De acordo com as orientações proposta pela Cartografia e os procedimentos de pesquisa elaborados por Libault (1971). Esse estudo constatou ocorrência de uma considerável área coberta por manguezais em toda a Baixada Santista. Contudo, ao longo dos anos ocorreu uma diminuição desse ambiente, principalmente devido ao aumento da ocupação urbana, industrial e portuária. Considera-se que, independente do seu estado de conservação, os manguezais devem ser mantidos na região da Baixada Santista, pois devido às características desse ecossistema, sua importância para o meio ambiente é maior do que sua transformação em área aterrada para expansão urbana. (AU)

Processo FAPESP: 07/53641-2 - Manguezais da baixada santista - sp, de 1962 a 2001.
Beneficiário:Ana Lucia Gomes dos Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado