Busca avançada
Ano de início
Entree


A música na estética de Hegel

Texto completo
Autor(es):
Reginaldo Rodrigues Raposo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
Marco Aurélio Werle; Pedro Augusto da Costa Franceschini; Sidney Jose Molina Junior; Mario Rodrigues Videira Junior
Orientador: Marco Aurélio Werle
Resumo

A presente pesquisa trata de investigar a questão da música na filosofia hegeliana com base em uma leitura polarizada entre os Cursos de Estética e o capítulo sobre o espírito subjetivo do terceiro volume da Enciclopédia das Ciências Filosóficas. Tal leitura concentrar-se-á nos elementos mobilizados por Hegel ao discorrer sobre essa arte particular no interior da Estética, tendo em vista um conflito. Tem-se, de um lado, aquilo que é formalmente próprio à música enquanto atividade autônoma, isto é, relacionado a seus elementos peculiares com que lida o domínio de sua artesania (conferem autonomia ao próprio discurso), e, de outro, um conteúdo capaz de inserir a arte musical mais propriamente no sistema, ou seja, aquilo que para Hegel é essencial à música enquanto atividade artística, de modo a aproximá-la das demais artes. Isso significa, concomitante e respectivamente, de um lado, inserir o discurso de Hegel sobre a música no contexto de um debate em sua época em torno da questão da autonomia artística, e, de outro, elaborar, analisar e retomar as teses hegelianas à luz da filosofia e do projeto sistemático presente na Enciclopédia. Ao final, como parte substancial do trabalho, anexamos traduções das seções musicais de alguns dos cadernos de alunos dos mesmos cursos de estética, além de outros excertos e um artigo sobre o assunto. (AU)

Processo FAPESP: 16/26130-6 - A música na estética de Hegel
Beneficiário:Reginaldo Rodrigues Raposo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado