IX Congresso Internacional da Sociedade Hegel Brasileira: Enciclopédia das Ciência...
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Autor(es): |
Juliana Ferraci Martone
Número total de Autores: 1
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Tipo de documento: | Tese de Doutorado |
Imprenta: | São Paulo. |
Instituição: | Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) |
Data de defesa: | 2020-10-23 |
Membros da banca: |
Oliver Tolle;
Eduardo Brandão;
Faustino Fabbianelli;
Celí Hirata;
Yves Radrizzani
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Orientador: | Oliver Tolle |
Resumo | |
A tese pretende apresentar a filosofia, ou melhor, a denominada não-filosofia ou não saber de Friedrich Heinrich Jacobi e, de modo mais amplo, esboçar uma resposta para a pergunta sobre o próprio significado do filosofar, partindo do pressuposto jacobiano de que filosofia viva é história, de que o modo de vida é anterior ao modo de pensar. A condição humana é inevitavelmente marcada por um hiato ou um dualismo, pois o homem não é capaz de unificar, de um lado, a existência e, de outro, o saber. Em outras palavras, a ordem do ser e do conhecer não são equivalentes, e filosofia alguma poderá encontrar essa síntese impossível (o \"monossílabo criador\"). Quando ela tenta unifica-los (monismo), cai no fatalismo ou niilismo: renuncia ou à existência, ou ao saber conceitual. Jacobi mostra como a solução para esse dualismo não está no interior do próprio saber, cuja tendência é sempre a unificação de mediações, mas sim no sábio não saber (wissendes Nichtwissen), isto é, na conduta pessoal ou ação moral e política na sociedade, portanto numa filosofia pessoal; não num imperativo, mas num \"optativo categórico\". (AU) | |
Processo FAPESP: | 17/03803-8 - Realismo e não-filosofia em F. H. Jacobi |
Beneficiário: | Juliana Ferraci Martone |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado Direto |