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Avaliação dos arcos dentários de criança com fissura labiopalatina por meio de modelos digitais tridimensionais

Texto completo
Autor(es):
Paula Karine Jorge
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Thais Marchini de Oliveira Valarelli; Karina Maria Salvatore de Freitas; Terumi Okada Ozawa
Orientador: Thais Marchini de Oliveira Valarelli
Resumo

O propósito deste estudo foi avaliar as alterações dimensionais dos arcos dentários de crianças com fissura de lábio e palato após a queiloplastia em dois centros de reabilitação. A amostra foi composta por 94 imagens digitais de modelos de gesso, e dividida em dois grupos: Grupo I - 23 crianças, tratas na Universidade de Zurique, com intervenção ortopédica pré-cirúrigica (placa de Holtz); Grupo II - 24 crianças tratadas no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, sem intervenção ortopédica pré-cirúrgica. As imagens tridimensionais dos modelos de gesso foram avaliados antes da queiloplastia (estágio 1) e com aproximadamente 1 ano de idade (estágio 2). As seguintes dimensões foram obtidas: comprimento anteroposterior da fissura, amplitude anterior da fissura, amplitude posterior da fissura, comprimento anteroposterior do arco, distância intercaninos e distância intertuberosidades. As comparações foram realizadas entre os estágios 1 e 2 e entre os grupos I e II. As diferenças entre os grupos foram verificadas pelo teste t independente, os testes de Wilcoxon e Mann-Whitney foram usados. No Grupo I, entre os estágios 1 e 2, as distâncias intertuberosidade aumentou e as distâncias intercaninos, distância anteroposterior da fissura, amplitude anterior e posterior da fissura diminuíram. A comparação entre as alterações dimensionais dos arcos dentários entre os dois centros de reabilitação apresentaram diferenças: no estágio 1, a distância intercaninos foi menor no Grupo II que no Grupo I; e no estágio 2, a amplitude anterior da fissura, a distância intercaninos e o comprimento anteroposterior da fissura foram menos no Grupo II que no Grupo I, sugerindo sobreposição dos segmentos maxilares. No Grupo II, houve maior estreitamento nas amplitudes anterior e posterior da fissura, sugerindo que a placa de Holtz no Grupo I induziu a aproximação dos segmentos maxilares de forma mais uniforme e equidistante. É importante salientar que mais estudos longitudinais precisam ser conduzidos a fim de reduzir a variabilidade de protocolos de tratamento em pacientes com fissura de lábio e palato, garantindo o melhor tratamento baseado em evidências científicas. (AU)

Processo FAPESP: 12/14654-0 - Avaliação dos arcos dentários de crianças com fissura labiopalatina por meio de modelos digitais tridimensionais
Beneficiário:Paula Karine Jorge
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado