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Estudos cromossomaticos em especies de Myrtaceae Juss. no sudeste do Brasil

Texto completo
Autor(es):
Itayguara Ribeiro Costa
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Biologia
Data de defesa:
Membros da banca:
Eliana Regina Forni Martins; Carolyn Elinore Barnes Proença; Julie Henriette Antoinette Dutilh; Kikyo Yamamoto
Orientador: Eliana Regina Forni Martins
Resumo

A família Myrtaceae destaca-se como uma das famílias com maior riqueza de espécies na maioria das formações vegetacionais no sudeste do Brasil (cerrado, campos rupestres, floresta atlântica e florestas deciduais). Dada a sua grande riqueza de espécies, ocorrência em diferentes tipos de ambientes e grande semelhança morfológica entre suas espécies, apresenta inúmeros problemas taxonômicos. Estudos cromossômicos em espécies de Myrtaceae neotropicais (subfamília Myrtoideae) ainda são escassos. Grande parte dos estudos realizados concentra-se em espécies autralianas e africanas (subfamílias Leptospermoideae e Chamelaucioideae). Nas Myrtoideae, tem-se indicação de que a poliploidia é freqüente, ao contrário do restante da família, onde predominam espécies displóides. Estes estudos objetivaram: 1) contribuir para o conhecimento cromossômico da família, mediante a determinação de números cromossômicos; 2) fornecer subsídios para o entendimento da circunscrição e delimitação de suas espécies; 3) avaliar a importância da poliploidia na evolução do grupo e 4) fazer inferências sobre o processo reprodutivo de algumas espécies. A constância do número diplóide 2n=22 (exceto para os poliplóides) e o pequeno tamanho dos cromossomos dificultaram o uso de dados cariotípicos como subsídio à taxonomia da família Myrtaceae. A ocorrência de n=11 e 2n=22 em todas as espécies, distribuídas em todos os nove gêneros analisados, distribuídos nas diferentes subtribos (Eugeniinae, Myrciinae e Myrtiinae), não subsidia o esclarecimento de dúvidas taxonômicas, como a distinção ou junção dos gêneros Myrcia, Marlierea e Gomidesia e entre Myrciaria e Plinia. A ocorrência de poliploidia nos diferentes gêneros, em meio a outras espécies diplóides, não tem valor como caráter taxonômico em nível genérico. Foi possível verificar a ocorrência de raças cromossômicas (citótipos) diferenciadas pelo nível de ploidia em várias espécies. Foi confirmada a freqüente ocorrência de poliploidia (20% das espécies analisadas) ao contrário das variações por disploidia. Não foi verificada nenhuma anormalidade no processo meiótico, o que dá indícios de regularidade no processo de reprodução sexuada (AU)

Processo FAPESP: 01/13169-6 - Estudos cromossômicos em Myrtaceae de cerrado do estado de São Paulo
Beneficiário:Itayguara Ribeiro da Costa
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado