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Avaliação em ratos do efeito do óleo da semente de romã (Punica granatum L.) sobre o perfil lipídico tecidual e sua influência sobre parâmetros bioquímicos em processos oxidativos

Texto completo
Autor(es):
Illana Louise Pereira de Melo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Conjunto das Químicas (IQ e FCF) (CQ/DBDCQ)
Data de defesa:
Membros da banca:
Jorge Mancini Filho; Nágila Raquel Teixeira Damasceno; Luiz Antonio Gioielli; Eduardo Purgatto; Elizabeth Aparecida Ferraz da Silva Torres
Orientador: Jorge Mancini Filho
Resumo

O objetivo geral deste estudo foi avaliar, em ratos, o efeito do óleo da semente de romã (PSO) sobre o perfil lipídico tecidual e sua influência sobre parâmetros bioquímicos em processos oxidativos. Foi realizada a caracterização do PSO, confirmando a presença do ácido punícico (PA; 55%) como ácido graxo majoritário e a alta concentração de fitosteróis (539mg/100g), bem como a presença de vitamina E (175mg/100g). O PSO apresentou-se dentro dos padrões de qualidade e a sua estabilidade oxidativa foi melhor em comparação ao óleo de linhaça. A suplementação de ratos saudáveis com o PSO, por via intragástrica durante 40 dias, não afetou o ganho de peso total e o peso dos tecidos muscular (gastrocnêmio) e adiposos (epididimal e retroperitonial). No entanto o PA foi metabolizado e incorporado na forma de ácido linoléico conjugado, sendo dose-dependete nos tecidos hepático, muscular, cardíaco, renal e adiposos. No cérebro, não foram observados ácidos graxos conjugados, mas as substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) apresentaram-se significativamente reduzidas nos animais suplementados com PSO, em relação ao controle. De modo geral, os resultados mostram que o PSO não provoca alterações no metabolismo lipídico e não participa do processo de inibição da oxidação em animais saudáveis. Em ratos submetidos ao estresse oxidativo hepático pelo tetracloreto de carbono (CCl4), a suplementação com PSO durante 21 dias não foi capaz de prevenir o quadro de estresse oxidativo, indicando que este óleo não tem efeito antioxidante utilizando esse modelo animal; embora a análise histológica tenha mostrado menores áreas lesionadas no parênquima hepático nos grupos tratados. Os resultados obtidos neste trabalho contribui com a literatura fornecendo mais informações a respeito do uso dos ácidos graxos conjugados, bem como do PSO em organismos saudáveis e submetidos à estresse oxidativo. (AU)

Processo FAPESP: 09/51890-0 - Avaliacao em ratos do efeito do acido graxo punicio sobre o perfil lipidico tecidual e sua influencia sobre parametros bioquimicos em processos oxidativos
Beneficiário:Illana Louise Pereira de Melo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado