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Memória da violência em Le Dernier des Justes de André Schwarz-Bart

Texto completo
Autor(es):
Antônio Deval Neto
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Estudos da Linguagem
Data de defesa:
Membros da banca:
Suzi Frankl Sperber; Roney Cytrynowicz
Orientador: Márcio Orlando Seligmann Silva
Resumo

O presente trabalho busca apresentar a obra de André Schwarz-Bart, o Último dos Justos, publicado em 1959, e as formas como a memória e a violência nela se inscrevem. Começamos por analisar quais são as formas de violência que o romance contempla, todas elas ligadas à história das comunidades judaicas da Europa e as perseguições por elas sofridas nos séculos que o romance pretende abordar. Além das perseguições, expulsões e massacres, outras formas de violência são abordadas, como as relações de trabalho. Também foram analisadas as formas como o romance constrói seus cenários e personagens e como eles se ligam à lenda dos Lamed-vav e à história dos judeus europeus desde a Idade Média até a Segunda Guerra Mundial. Os problemas da recepção do romance que se ligam ao período histórico conturbado pelo qual a França passava na década de 1950 também foram abordados, uma vez que, tanto o livro quanto seu autor estiveram no meio de acusações de plágio, falsificação histórica e desconhecimento do judaísmo ao mesmo tempo em que foi acolhido como um dos maiores romances franceses do século. Procuramos também demonstrar a atualidade do romance tendo em vista seu caráter universal que extrapola a questão judaica e da Shoah (AU)

Processo FAPESP: 11/02481-0 - Memória da violência em Le Dernier des Justes de André Schwarz-Bart
Beneficiário:Antônio Deval Neto
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado