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Interação das proteínas CRY1, CRY2 E VIP3 de Bacillus thuringiensis no controle de Anticarsia gemmatalis, Chrysodeixis includens e Spodoptera frugiperda

Texto completo
Autor(es):
Camila Soares Figueiredo
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Jaboticabal. 2017-03-22.
Instituição: Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal
Data de defesa:
Orientador: Janete Apparecida Desidério
Resumo

Este trabalho teve como objetivo estudar a toxicidade e a interação entre proteínas Cry1Ab, Cry1Ac, Cry2Aa, Cry2Ab e Vip3Aa em lagartas neonatas de Anticarsia gemmatalis, Chrysodeixis includens e Spodoptera frugiperda. Lisados das proteínas foram utilizados em bioensaios com lagartas neonatas para determinar a CL50 e CL90 das proteínas Cry1Ab, Cry1Ac, Cry2Aa, Cry2Ab e Vip3Aa e realizar experimentos histopatológicos. Ensaios de competição, entre as proteínas Cry1, Cry2 e Vip3 biotiniladas, foram realizados com as proteínas das vesículas de membrana da microvilosidade apical do intestino médio (“Brush Border Membrane Vesicles” - BBMV) das lagartas. Foi feita a purificação de receptores para toxina Cry1Ac a partir da BBMV de A. gemmatalis e C. includens por afinidade seguida da identificação das proteínas ligantes. As toxinas Cry1A e Cry2A demonstraram maior toxicidade para A. gemmatalis e C. includens que a proteína Vip3Aa, porém o inverso foi observado em S. frugiperda. As lagartas da espécie A. gemmatalis se mostraram mais suscetíveis as proteínas testadas do que as de S. frugiperda e C. includens. As espécies diferiram também quanto ao tipo de interação entre as toxinas. Enquanto para S. frugiperda e C. includens, as interações foram sinérgicas, para A. gemmatalis foram predominantemente antagônicas. As proteínas se uniram aos receptores presentes nas BBMV de S. frugiperda, A. gemmatalis e C. includens, permitindo inferir sobre a presença e ausência de competição pelos receptores. Alterações histopatológicas como vacualização e ruptura foram observadas no intestino de lagartas S. frugiperda, alimentadas com Cry1Ab e Vip3Aa e A. gemmatalis e C. includens, alimentadas com Cry1Ac e Vip3Aa. A abordagem utilizada permitiu identificar possíveis receptores para A. gemmatalis e C. includens para a toxina Cry1Ac. A combinação de proteínas Cry e Vip, além de colaborar para o manejo da resistência, podem incrementar a toxicidade por meio da ação sinérgica. (AU)

Processo FAPESP: 13/15128-2 - Modo de ação das proteínas Cry1, Cry2 e Vip3 de Bacillus thuringiensis em Spodoptera frugiperda e Anticarsia gemmatalis
Beneficiário:Camila Soares Figueiredo
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado