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Efeito da ordem de aplicação de dentifrícios e soluções contendo fluoreto e estanho na progressão do desgaste erosivo em esmalte e dentina bovina - estudo in situ

Texto completo
Autor(es):
Alana Cristina Machado
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia (FO/SDO)
Data de defesa:
Membros da banca:
Taís Scaramucci Forlin; Sávio José Cardoso Bezerra; Daniela Rios Honório; Fausto Medeiros Mendes
Orientador: Taís Scaramucci Forlin
Resumo

Visto que o esmalte erodido é mais susceptível ao desgaste pela abrasão por escovação, e considerando que os fluoretos (F- ), ou a combinação de fluoreto com o estanho (F- /Sn2+), promovem precipitados que são relativamente resistentes à escovação, o objetivo desse estudo in situ foi avaliar o impacto da aplicação de um enxaguatório bucal contendo F- /Sn2+ antes ou após a escovação com um dentifrício com F- /Sn2+/quitosana na progressão da erosão/abrasão no esmalte e dentina. Este estudo teve 2 fatores experimentais, substratos e tratamentos. Duzentos e vinte e cinco espécimes de esmalte e dentina (com 3mmx3mmx1.5mm) foram obtidos de incisivos bovinos, planificados, polidos e aleatoriamente alocados em 5 grupos experimentais (n=45 para cada substrato), de acordo com os seguintes tratamentos: Controle (escovação sem dentifrício), E (escovação com dentifrício), E+B (escovação com dentifrício e bochecho com enxaguante bucal), B+E (bochecho com enxaguante bucal e escovação com dentifrício), e B (bochecho com enxaguante bucal). Quinze indivíduos usaram aparelhos mandibulares removíveis contendo 3 espécimes de esmalte e 3 dentina, os quais foram submetidos ao seguinte ciclo de erosão-abrasão de 5 fases correspondentes à cada um dos tratamentos: 60 min de formação de película salivar, seguido por 5 min de erosão extra oral com ácido cítrico 1% (4x / dia por 5 dias). Os tratamentos foram realizados in situ após o primeiro e o último desafio erosivo com bochecho (10 ml; 30 s) e/ou escovação com /sem dentifrício (com escova de dentes elétrica; 5 s por espécime; total de 2 min em contato com a suspensão pasta/saliva). A perda de superfície (PS, em µm) foi avaliada com um perfilômetro óptico. Os dados foram analisados por ANOVA de dois fatores de medidas repetidas e testes de Tukey (? = 0,05). Não houve interação entre os fatores, sendo assim o Controle apresentou o maior PS (média ± DP para esmalte: 24,58 ± 11,32; dentina: 32,32 ± 10,10). O bochecho sozinho resultou em um valor PS significativamente mais baixo (esmalte: 8,30 ± 4,96; dentina: 16,15 ± 8,29) em comparação com os grupos que aplicaram pasta de dente, exceto escovação + bochecho. Nenhum dos grupos submetidos à escovação com o dentifrício diferiu entre si (p> 0,05). As amostras de dentina apresentaram valores de PS significativamente maiores do que o de esmalte (p <0,001). Conclui-se que a ordem de aplicação dos tratamentos não influencia o seu efeito anti-erosivo; entretanto, a escovação com pasta de dente F- /Sn2+/quitosana reduz a perda de superfície do esmalte. O enxágue adicional com enxaguatório bucal F - /Sn2+ não oferece proteção superior. (AU)

Processo FAPESP: 17/24714-3 - Efeito da ordem de aplicação de dentifrícios e soluções contendo fluoretos e estanho na progressão do desgaste erosivo em esmalte e dentina bovina - estudo in situ
Beneficiário:Alana Cristina Machado
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado