Busca avançada
Ano de início
Entree


Utilização de técnicas sorológicas e moleculares na distinção de cães vacinados e naturalmente infectados por Leishmania (L.) infantum chagasi

Texto completo
Autor(es):
Joedh dos Santos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina (FM/SBD)
Data de defesa:
Membros da banca:
José Angelo Lauletta Lindoso; Marcia Dalastra Laurenti; Flaviane Alves de Pinho; José Eduardo Tolezano
Orientador: José Angelo Lauletta Lindoso
Resumo

No Brasil, a leishmaniose Visceral (LV) é causada por Leishmania (L.) infantum chagasi e transmitida por flebotomíneos do gênero Lutzomyia sendo o cão o principal reservatório urbano. A interrupção da transmissão se baseia na identificação e eliminação de cães infectados e mais recentemente, na possibilidade de uso de coleiras impregnadas com inseticidas e imunização pela aplicação de vacinas. Dentro deste contexto de imunização, um dos problemas é a distinção de cães imunizados daqueles naturalmente infectados, já que os métodos atualmente empregados em inquéritos sorológicos, não permitem essa diferenciação. A busca de ferramentas que distingam essas duas populações de cães em áreas de transmissão de leishmaniose visceral canina é fundamental. O objetivo desse trabalho foi avaliar por meio de métodos sorológicos (teste rápido TR-DPP, ELISA L. major-like e ELISA-LESA) e molecular (PCR convencional) a possibilidade de distinguir cães imunizados de cães naturalmente infectados. Foram usadas amostras de soros e de DNA extraído de linfonodo, procedentes de uma coorte de cães imunizados e não imunizados com duas diferentes vacinas comerciais, com ou sem uso de coleira impregnada com inseticida, da cidade de Panorama-SP. Foram avaliadas 600 amostras colhidas nos tempos: -1 a 0 (1º tempo), após 180 (2º tempo) e 360 dias (3º tempo). A interpretação dos resultados foi por meio dos testes Q de Cochran (p*), Qui-quadrado (p**) e kappa. Os nossos resultados sugerem que os métodos sorológicos empregados neste estudo, não permitem distinguir cães vacinados daqueles naturalmente infectados e a detecção de DNA em amostra de linfonodo é o método confirmatório de infecção de cães por L. infantum. Ademais, os nossos resultados permitem concluir que nenhum dos métodos de prevenção usados nesta coorte foram capazes de prevenir a infecção, visto que houve detecção de DNA de L. infantum em todos os grupos estudados (AU)

Processo FAPESP: 18/12188-8 - Utilização de técnicas sorológicas e moleculares na distinção de cães vacinados e naturalmente infectados por Leishmania (L.) infantum chagasi
Beneficiário:Joedh dos Santos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado