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Expansor maxilar com abertura diferencial versus com abertura em leque: um ensaio clínico randomizado

Texto completo
Autor(es):
Camila da Silveira Massaro
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Bauru.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB/SDB)
Data de defesa:
Membros da banca:
Daniela Gamba Garib Carreira; Murilo Fernando Neuppmann Feres; Jose Fernando Castanha Henriques; Antônio Carlos de Oliveira Ruellas
Orientador: Daniela Gamba Garib Carreira
Resumo

Introdução: O objetivo do presente estudo clínico randomizado foi comparar os efeitos dentoesqueléticos do expansor com abertura diferencial (ED) e do expansor com abertura em leque (EL) na dentadura mista, utilizando tomografia computadorizada cone-beam (TCCB) e modelos digitais. Métodos: Quarenta e oito pacientes foram aleatoriamente alocados em um de dois grupos de estudo. O grupo ED foi composto por 24 pacientes (13 do sexo feminino, 11 do sexo masculino; idade média de 7,62 anos) que foram submetidos à expansão rápida da maxila com o expansor com abertura diferencial. O grupo EL foi composto por 24 pacientes (14 do sexo feminino, 10 do sexo masculino; idade média de 7,83 anos) tratados com expansão rápida da maxila utilizando o expansor com abertura em leque. Exames de TCCB e modelos digitais foram obtidos para cada paciente antes do tratamento e após a expansão maxilar. Alterações esqueléticas tridimensionais (3D) na maxila foram avaliadas em modelos 3D obtidos a partir dos exames de TCCB superpostos na base do crânio. Alterações no diastema interincisal, larguras dos arcos dentários superior e inferior, comprimento dos arcos, perímetro dos arcos, tamanho dos arcos e forma dos arcos foram avaliadas em modelos digitais. O erro do método foi calculado utilizando o Coeficiente de Correlação Intraclasse. As comparações entre os grupos foram realizadas por meio dos testes t e Mann-Whitney com correção de Holm-Bonferroni (P<0.05). Resultados: O grupo ED apresentou maior expansão esquelética, enquanto os deslocamentos maxilares no sentido vertical e anteroposterior foram similares nos dois grupos. O aumento da distância intercaninos e da inclinação vestibular dos caninos foi maior do grupo EL, enquanto as alterações nas distâncias intermolares e na inclinação vestibular dos molares foram maiores no grupo ED. Os grupos ED e EL promoveram alterações similares no diastema interincisal e no comprimento e perímetro dos arcos dentários superior e inferior. As alterações no arco inferior foram discretas e similares entre os grupos, exceto para a distância entre os primeiros molares permanentes, que apresentou um ligeiro maior aumento no grupo ED. A forma do arco superior sofreu alterações após a expansão maxilar diferencial e em leque. Após a expansão, os dois grupos apresentaram formatos de arco distintos, com o arco superior mais largo na região dos caninos no grupo EL, e mais largo na região dos molares no grupo ED. Conclusão: Na dentadura mista, o ED produziu um maior efeito esquelético no sentido transversal comparado com o EL, com efeitos similares no sentido vertical e anteroposterior. Maiores alterações dentárias foram observadas na região dos molares no grupo ED e na região dos caninos no grupo EL. As alterações na forma do arco superior foram distintas após a expansão diferencial e em leque. Um ligeiro maior aumento transversal no arco inferior foi observado no grupo ED apenas na região dos primeiros molares permanentes. (AU)

Processo FAPESP: 17/12911-9 - Expansor maxilar com abertura diferencial versus com abertura em leque: um ensaio clínico randomizado
Beneficiário:Camila da Silveira Massaro
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado