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Caracterização de nanopartículas de prata e sua aplicação na produção de tecidos antimicrobianos

Texto completo
Autor(es):
Daniela Pott Marinho Ballottin
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Química
Data de defesa:
Membros da banca:
Ljubica Tasic; Amauri Jardim de Paula; Hamilton Cabral; Oswaldo Luiz Alves; Cátia Ornelas
Orientador: Ljubica Tasic; Priscyla Daniely Marcato
Resumo

Esta tese compreende a produção biogênica e extracelular de nanopartículas de prata (AgNP) utilizando o fungo Fusarium oxysporum, a caracterização físico-química e bioquímica de AgNP e de proteínas, respectivamente. As partículas obtidas foram caracterizadas por técnicas microscópicas, espectroscópicas e de espalhamento dinâmico de luz, as quais forneceram informações em relação a morfologia, tamanho, composição elementar, carga superficial e cristalinidade das partículas. A presença de proteínas estabilizadoras ao redor das partículas foi evidenciada por UV-Vis e TEM. Estas macromoléculas também foram estudas e caracterizadas por diferentes técnicas, tais como, fluorescência, dicroísmo circular, FTIR e Raman. Além disso, foram realizadas análises de eletroforese em gel sendo possível estimar a massa molar das proteínas que estabilizam as AgNP. Algumas destas proteínas foram identificadas por espectrometria de massas, a qual permitiu a obtenção de resultados promissores e inéditos, uma vez que não há na literatura nenhum relato sobre a identificação de proteínas envolvidas na síntese e/ou na estabilização das AgNP. Adicionalmente, foi estudada a atividade antimicrobiana das AgNP frente a diversos micro-organismos patogênicos, como duas espécies de Candida sp. (C. albicans e C. parapsilosis), as quais causam infecções hospitalares, e Xanthomonas axonopodis pv. citri (Xac), uma bactéria patogênica causadora do cancro cítrico, doença com sérias consequências para citricultura brasileira. Nestes estudos foi verificada a alta atividade antimicrobiana das partículas com a atividade inibitória mínima (MIC) da ordem de ?g mL-1. Cito- e genotoxicidade em diferentes organismos e células também foram investigadas, demonstrando que em concentrações utilizadas neste trabalho, as AgNP não apresentam efeito cito- ou genotóxico. São mostrados também resultados da impregnação das AgNP em tecido de algodão e a atividade antimicrobiana deste material frente a C. albicans, C. parapsilosis e Xac (AU)

Processo FAPESP: 11/00222-8 - Caracterização de nanopartículas de prata e sua aplicação na produção de tecidos antimicrobianos
Beneficiário:Daniela Pott Marinho Ballottin
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado