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Caracterização morfológica e análises do conteúdo orgânico e inorgânico em lesões de esmalte fluorótico em terceiros molares humanos inclusos e erupcionados expostos a altos níveis de flúor

Texto completo
Autor(es):
Isabel Maria Porto Lelis
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Piracicaba, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Data de defesa:
Membros da banca:
Raquel Fernanda Gerlach; Luciano Bachmann; José Cesar Rosa; José Merzel; Livia Maria Andaló Tenuta
Orientador: Frederico Barbosa de Sousa; Raquel Fernanda Gerlach
Resumo

O esmalte é o tecido mais mineralizado do corpo. Esta característica o torna um tecido altamente conservado no período post mortem. Por isso ele é citado como o melhor tecido para se estudar matéria orgânica em fósseis no campo da antropologia, paleontologia e arqueologia. É possível também a determinação do sexo na ciência forense. Porém a dificuldade está em se extrair o conteúdo orgânico destes dentes, já que o esmalte maduro contém menos de 1% de proteínas. Dois estudos da presente tese descrevem um método muito eficiente em extrair proteínas do esmalte. Esta mineralização do esmalte dentário pode ser prejudicada por doenças, como a fluorose dentária por exemplo. Em nosso terceiro estudo, analisamos o perfil dos aminoácidos para saber se o flúor interfere na clivagem das amelogeninas. Neste estudo, a clivagem da amelogenina não é afetada pelo flúor em dentes humanos fluoróticos erupcionados e inclusos. O quarto estudo traz como hipótese que a distribuição espacial dos conteúdos bioquímicos nas lesões fluoróticas do esmalte se assemelha aquela observada na última onda de mineralização durante o estágio de maturação. Observou-se neste estudo que há um aumento do conteúdo orgânico e uma hipomineralização na superfície no esmalte fluorótico, tanto nos terceiros molares erupcionados quanto inclusos. Estes dados sugerem que a lesões fluoróticas em esmalte humano refletem a composição do esmalte no período tardio de maturação da amelogênese (AU)