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Estudo da proteína esfingosina quinase 2 em câncer de cabeça e pescoço

Texto completo
Autor(es):
Lais Brigliadori Fugio
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Ribeirão Preto.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (PCARP/BC)
Data de defesa:
Membros da banca:
Andréia Machado Leopoldino; Paulo Tambasco de Oliveira; Lays Martin Sobral
Orientador: Andréia Machado Leopoldino
Resumo

A esfingosina-1-fosfato (S1P) é produzida nas células a partir da fosforilação da esfingosina, catalisada pela esfingosina quinase 1 (SK1) e 2 (SK2), e pode atuar em vias de sinalização autócrinas e intracelulares. Alterações nos níveis de S1P e das enzimas SK1 e SK2 são descritas em diversas patologias, tais como câncer e doenças autoimunes. Embora alguns esfingolipídios e genes associados ao seu metabolismo estejam sendo sugeridos como candidatos a biomarcadores em câncer oral, ainda existem questões que precisam ser esclarecidas para propô-los como potenciais alvos terapêuticos. Por isso, neste estudo, propomos avaliar como diferentes níveis da proteína SK2 afetam a sinalização e a biologia de células epidermoides orais utilizando linhagens celulares de carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço (CECP: HN13 e HN12) e de queratinócito oral não-tumoral (NOK-SI). O knockdown da proteína SK2 em células HN13 e NOK-SI foi realizado por RNA de interferência estável (short hairpin RNA), enquanto a superexpressão estável foi obtida nas células HN12 e NOK-SI usando vetor lentiviral contendo cDNA para SK2. Nossos resultados in vitro mostraram que a superexpressão ou knockdown da SK2 regulou proteínas de várias vias de sinalização em todas as linhagens celulares, alterando diferentes parâmetros celulares, como acetilação de histonas, proliferação, autofagia, progressão do ciclo celular, dinâmica mitocondrial e transformação celular. Além disso, experimentos em camundongos BALB/c nude de formação de tumor xenoenxerto mostraram que o acúmulo de SK2 em células NOK-SI induz transformação oncogênica. Nas células HN12, o acúmulo de SK2 acentuou o seu potencial tumorigênico, aumentando proliferação e crescimento do tumor. Assim, à medida que o acúmulo de SK2 por si é capaz de induzir a transformação maligna de queratinócitos não tumorais (NOK-SI) e alterar diversos processos celulares, concluímos que a SK2 apresenta função relevante na oncogênese oral, constituindose em um potencial alvo terapêutico no câncer de cabeça e pescoço. (AU)

Processo FAPESP: 18/14225-8 - Estudo das proteínas esfingosina quinase 2 e SET na sinalização de esfingolipídios em Câncer de Cabeça e Pescoço
Beneficiário:Lais Brigliadori Fugio
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto