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Os Espelhos da América: simbolização identitária, nos séculos XIX e XX, baseada em A Tempestade, de William Shakespeare

Texto completo
Autor(es):
Ricardo Amarante Turatti
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Leandro Karnal; José Alves de Freitas Neto; Beatriz Helena Domingues
Orientador: Leandro Karnal
Resumo

A pesquisa pretende estudar parte do processo de constituição identitária da América, principalmente no que se refere à identificação do continente com uma obra produzida em um contexto europeu. A obra em questão é a peça A Tempestade, de William Shakespeare. Enquanto a peça foi escrita na Inglaterra do século XVII, suas ressignificações ligadas à América datam do final do século XIX e início do XX, e demonstram uma constante renovação das metáforas contidas na obra original. Tendo como eixo principal a leitura realizada sobre as personagens Ariel e Calibã, as interpretações da peça representam a adoção de modelos para o continente americano, obedecendo a uma dinâmica de intercâmbio América - Europa. Os modelos acabam servindo para a formação de utopias, projetos políticos e para a construção de uma identidade americana, assim como apresentam indícios para o estabelecimento de outra construção: a de termos generalizantes como América Latina, Iberoamerica e Anglo-América. Busca-se, portanto, por meio da leitura da peça e de suas interpretações, realizar uma análise histórica sobre a formação de um discurso identitário e cultural para os países americanos (AU)

Processo FAPESP: 12/02659-7 - Os Espelhos da América: simbolização identitária, nos séculos XIX e XX, baseada em A Tempestade, de William Shakespeare
Beneficiário:Ricardo Amarante Turatti
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado