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Estudo da cinética e mecanismos da reação de oxidação de dióxido de enxofre sobre eletrodos de Au e Pt

Texto completo
Autor(es):
Renan Lopes Munhos
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Conjunto das Químicas (IQ e FCF) (CQ/DBDCQ)
Data de defesa:
Membros da banca:
Susana Ines Cordoba de Torresi; Hamilton Brandão Varela de Albuquerque; Raphael Nagao de Sousa
Orientador: Susana Ines Cordoba de Torresi
Resumo

A demanda energética mundial cresce continuamente, atualmente suprida por combustíveis fósseis que, além de emitirem CO2, também emitem os poluentes SO2 e NOx. Portanto, a busca por fontes de energia mais limpas e renováveis, tal a qual a eólica e fotovoltaica, é requisito fundamental. Podendo ser inconstantes e produzir além da demanda instantânea, essas fontes energéticas requerem formas de armazenamento para sua utilização posterior: através da geração de combustíveis solares, como o H2, que tem uma densidade energética superior à de combustíveis fósseis e produz apenas água. Porém, fabricá-lo a partir da água demanda um alto potencial termodinâmico e apresenta limitação cinética pela reação de desprendimento de oxigênio (RDO), podendo ser substituída pela reação de oxidação de SO2 (ROSO2), mitigando-se ambos os problemas e transformando um poluente em três importantes insumos industriais: H2SO4, H2, e energia solar armazenada. A ROSO2 há muito tempo está pesente na literatura, porém com diversos conflitos no que concerne a mecanismo e catalisadores. Estudou-se a ROSO2 sobre Au e Pt através de técnicas de eletroquímica clássica e espectroeletroquímica na região do infravermelho (IV). Observando-se, para o eletrodo de Pt, que o SO2 adsorve preferencialmente sobre Pt metálica e é oxidado por PtO e PtOH, tendo como intermediários, observados por IV, SO3 e S2O62-. Para o eletrodo de Au, o comportamento eletroquímico mostrou-se totalmente distinto, com o aparecimento de uma região de biestabilidade nos perfis j/E, além de oscilações galvanostáticas e potenciostáticas. Observou-se os mesmo intermedários da Pt mais o S2O52- na superfície do eletrodo e Au(SO3) em solução, espécie produto da corrosão da superfície. Seu aparecimento é influenciado pela caotropicidade que seleciona conformações de adsorção do SO2 e a estrutura interfacial da água. (AU)

Processo FAPESP: 17/09346-8 - Estudo da oxidação do dióxido de enxofre em catalisadores de ouro nanoestruturados
Beneficiário:Renan Lopes Munhos
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado