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Sobre letras e leis: indianismo e justiça em Bernardo Guimarães

Texto completo
Autor(es):
Larissa Alves Mundim
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Tese de Doutorado
Imprenta: Campinas, SP.
Instituição: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Data de defesa:
Membros da banca:
Rodrigo Camargo de Godoi; Maria Helena Pereira Toledo Machado; Wilton José Marques; Jefferson Cano; José Maurício Paiva Andion Arruti
Orientador: Rodrigo Camargo de Godoi
Resumo

O indianismo emergiu como uma das principais vertentes da literatura nacional no século XIX. No entanto, como já denunciavam juristas, a exemplo de Perdigão Malheiros em 1866, podes-e considerar que um dos pressupostos dessa vertente literária seja a idealização do índio, o que, por sua vez, contrastava com a realidade que o marginalizava no Império. Em certos casos, porém, os mesmos homens que lidavam com o cotidiano das políticas indigenistas também escreviam literatura indianista. Por conseguinte, a tese analisa o caso de Bernardo de Guimarães, autor que se formou bacharel em Direito em São Paulo, atuou como jornalista e escritor no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, e foi juiz na Província de Goiás, local em que lidou com a questão indígena nos tribunais, encontrando subsídios empíricos para suas obras de ficção protagonizadas por personagens indígenas. Dada a natureza da atuação do romancista no Judiciário, esta tese tem como método o cruzamento de fontes de procedências diversas — principalmente literárias e jurídicas. Nela, entre outros temas, investiga-se a invenção do caboclo na literatura de Bernardo de Guimarães como solução ao problema da mão de obra inaugurado após o fim do tráfico de escravos africanos em 1850 (AU)

Processo FAPESP: 17/21487-6 - Sobre letras e leis: indianismo e justiça em Bernardo Guimarães
Beneficiário:Larissa Alves Mundim
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado