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Três graus a mais: o impacto das mudanças climáticas nos apartamentos studios

Texto completo
Autor(es):
Shaiane Gomes Viana
Número total de Autores: 1
Tipo de documento: Dissertação de Mestrado
Imprenta: São Paulo.
Instituição: Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/SBI)
Data de defesa:
Membros da banca:
Denise Helena Silva Duarte; Roberto Lamberts; Renan Cid Varela Leite; Helena Aparecida Ayoub Silva
Orientador: Denise Helena Silva Duarte; Alberto Hernandez Neto
Resumo

Este trabalho tem como objeto de estudo o desempenho térmico de pequenos apartamentos em edifícios residenciais multifamiliares (até 50 m²), com fachadas total ou parcialmente envidraçadas, construídos e lançados recentemente em São Paulo. Diante do aumento da temperatura global, somado aos fenômenos locais de aquecimento urbano, torna- -se fundamental a problematização e o estudo em projeto do desempenho térmico desses pequenos apartamentos em cenários climáticos futuros. O objetivo é avaliar o conforto dos usuários e a eficiência energética desses edifícios, frente à demanda pelo condicionamento artificial, considerando-se, também, o maior tempo de permanência dos moradores e os novos usos decorrentes do confinamento durante a pandemia e, eventualmente, pós-pandemia, em função dos novos hábitos. As análises térmicas estão foram realizadas a partir de simulações computacionais com base nos dados climáticos atuais e projeções futuras. As análises, desenvolvidas com o apoio de simulação termodinâmica, permitiram avaliar os índices de conforto térmico e eficiência energética, de maneira quali-quantitativa, frente às mudanças climáticas e às novas demandas decorrentes do confinamento, devido à pandemia. Com isso pode-se qualificar e quantificar o impacto que as tomadas de decisões sobre o desenho, os materiais e componentes construtivos nas fachadas podem causar sobre o espaço construído nessa tipologia. Os resultados demonstraram que dois (2), dos quatro (4) cenários de estratégias passivas propostos, são capazes de atingir até 85% e 80% de horas em conforto térmico até o ano de 2076, 10% a mais que do projeto original, e 20% a mais que em cenário envidraçado. Constatou- -se também que em ocupação de home office as horas em desconforto são maiores que em ocupação típica e geram uma média no consumo de kWh/ANO de 34% a mais que na ocupação típica, incluindo todos os cenários, e todos os anos de simulação. (AU)

Processo FAPESP: 21/04723-3 - O desempenho térmico de edifícios residenciais multifamiliares envidraçados: adaptação à mudança do clima e às novas questões decorrentes da pandemia
Beneficiário:Shaiane Gomes Viana
Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado